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Brasileiros miram o pódio


postado em 30/12/2018 05:03

Marílson dos Santos foi o último corredor do país a vencer a prova nas ruas de São Paulo, em 2010(foto: NELSON ALMEIDA/AFP %u2013 31/12/10)
Marílson dos Santos foi o último corredor do país a vencer a prova nas ruas de São Paulo, em 2010 (foto: NELSON ALMEIDA/AFP %u2013 31/12/10)
Os brasileiros estão longe de se considerarem favoritos para a 94ª edição da prova de São Silvestre amanhã, em São Paulo – com largada às 8h40 para a corrida feminina e às 9h para a masculina. O objetivo inicial dos atletas do país é chegar entre os cinco primeiros, para poder subir ao pódio. Vencer é considerada meta elevada demais, admitem.

O Brasil não ganha a prova masculina da São Silvestre desde 2010, com Marílson dos Santos, e conquistou a feminina pela última vez em 2006, com Lucélia Peres. No ano passado, o país amargou o pior resultado dos últimos 45 anos ao colocar Éderson Pereira em 12º lugar e Joziane Cardoso na 10ª posição Os dois estarão de volta às ruas de São Paulo na edição de amanhã.

“Sonho em estar no pódio, mas no dia da prova muita coisa pode acontecer. Temos de ver como será, porque depende muito da estratégia. Não depende de sair correndo com tudo logo de início”, disse Pereira. “Vencer é algo que depende das condições Vou batalhar para estar no pódio. É esse o meu objetivo”, completou.

Joziane, destaque feminino em 2017, diz ter como prioridade subir ao pódio, assim como já fez em outras edições: “Já tive um quarto lugar (em 2015) e estou em busca de novo pódio. Treinei bastante, quero fazer uma boa prova. Minha tática é largar junto das meninas, mantendo contato para não deixar que elas abram distância”.

Nos últimos anos, os africanos dominaram a São Silvestre, em especial os quenianos. Por isso, os brasileiros admitem serem zebras. “A gente se prepara, é claro, mas temos de contar com as falhas deles. Vamos torcer para que errem para chegarmos bem e conseguirmos um bom resultado”, comenta o pernambucano Wellington Bezerra, segundo colocado na Maratona de São Paulo neste ano.

DO BAHREIN No ano passado, ninguém foi páreo para o etíope naturalizado barenita Dawitt Admasu. O resultado conquistado em 2017 garantiu ao atleta o bicampeonato da prova de rua mais tradicional do Brasil, já que também chegou em primeiro em 2014. Neste ano, Admasu sofreu uma lesão que o deixou afastado das pistas por um tempo, mas ele garante que isso não o impedirá de buscar o tri.

“Já estive no Brasil cinco vezes, gosto desta corrida. Há seis meses, estava lesionado, com uma contusão na perna, depois disso voltei a treinar e decidi vir para a corrida”, disse Dawitt Admasu, que deu os primeiros passos no esporte quando ainda estava na escola. “É uma prova muito complicada, o circuito é difícil, com uma série de subidas e descidas. As condições climáticas… Por causa da São Silvestre, quando estou na Etiópia treino bastante subidas e descidas para estar preparado”, afirmou.

Admasu ainda explicou por que africanos costumam se dar tão bem em provas de longa distância: “Na Etiópia, treinamos na altitude, a 3000m, 2000m do nível do mar. Altitude é muito importante em provas de longas distâncias.

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