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Que vença o futebol

Depois de episódios de violência em Buenos Aires e disputas no tapetão, River e Boca finalmente decidirão a Libertadores. Sob extrema vigilância, argentinos colorem Madri


postado em 09/12/2018 05:06

Faixa celebra a primeira final da competição fora da América do Sul: muitos torcedores viajaram da Argentina para estar no Santiago Bernabéu(foto: GABRIEL BOUYS/AFP)
Faixa celebra a primeira final da competição fora da América do Sul: muitos torcedores viajaram da Argentina para estar no Santiago Bernabéu (foto: GABRIEL BOUYS/AFP)

A distância no mapa supera os 5 mil quilômetros, com todo o Oceano Atlântico separando a paixão de milhares de torcedores daquela que é apontada por muitos como a maior final de todos os tempos da Copa Libertadores. Depois de dois adiamentos, River Plate e Boca Juniors finalmente decidirão o título mais importante das Américas hoje, às 17h30 (horário de Brasília), no lendário Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid. A expectativa é de que, depois dos episódios polêmicos, o clássico entre os argentinos possa transcorrer somente com futebol de alto nível e sem confusões. O clima na capital espanhola entre fãs de ambas as equipes é de festa, sem registro de incidentes.

A partida será a última em final de dois jogos na competição. A partir do ano que vem, a Conmebol definiu que o Estádio Nacional de Santiago receberá a decisão única, nos moldes da Liga dos Campeões da Europa. No jogo de ida, houve empate por 2 a 2 na Bombonera, em 11 de novembro. Assim, qualquer empate resultará em prorrogação e, persistindo a igualdade, pênaltis.

O duelo de volta, que seria dia 24 do último mês, no Monumental de Núnez, foi adiado depois que torcedores do River Plate atiraram pedras e paus no ônibus do Boca e feriram alguns jogadores – entre eles, o capitão Pablo Pérez.

Desde que a Conmebol mandou a final para a Europa (Miami, Doha e Assunção também eram candidatos, e o Mineirão se ofereceu como alternativa), algo que se tornou polêmica nas últimas semanas, a segurança em Madri passou a ser o assunto principal em torno da final. As autoridades espanholas montarão forte esquema para controlar a circulação de torcedores das equipes. Os chamados barra bravas, fãs mais radicais dos dois clubes, são os que mais preocupam as autoridades espanholas. Alguns foram deportados. Por isso, uma comitiva de especialistas em segurança da Argentina foi solicitada pelo governo de Madri para ajudar a inibir os mais exaltados. Serão cerca de 3 mil agentes policiais trabalhando na hora do jogo. Desses, em torno de 1,5 mil estão atuando desde que as delegações desembarcaram na cidade.

Ao longo da semana, tanto o River quanto o Boca foram recebidos com festa desde que seus atletas desembarcaram no Aeroporto de Barajas, em Madri. Cada clube teve direito a vender 5 mil ingressos na Argentina, além de 20 mil postos para serem comercializados na Espanha. Os 10 mil torcedores que viajaram da América do Sul terão de usar uma pulseira identificativa antes de seguir para o estádio.

QUEDA DE BRAÇO As disputas entre os adversários atravessaram os gramados e foram parar nos tribunais esportivos. Ontem, a Corte Arbitral do Esporte validou decisão da Câmara de Apelações da Conmebol, que rejeitou recurso do Boca Juniors pedindo a suspensão da final em caráter emergencial. A equipe cobrava a desqualificação do rival pelos incidentes do dia 24, o que, automaticamente, a tornaria campeã.

Já o River foi multado em US$ 400 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) e obrigado a atuar dois jogos como mandante com portões fechados em 2019 nas competições organizadas pela Conmebol.

No ano que vem, passará a valer o modelo de final com uma única partida, nesta próxima edição marcada para Santiago. O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, qualificou a decisão em Madri como atípica. “Este é um caso excepcional, e casos excepcionais requerem soluções excepcionais. Não planejamos repetir essa situação.”

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