O goleiro João Ricardo vem sendo um dos principais jogadores do América desde 2014, quando chegou ao clube. Até por isso, foi um dos primeiros a ser procurado pela diretoria para tratar da renovação do contrato, que termina neste mês. A permanência do camisa 1, porém, não parece fácil.
A pedida salarial apresentada pelo empresário do jogador, Fábio Blaiter, ainda antes do fim do Campeonato Brasileiro, foi considerada alta demais pela diretoria americana. O clube pretende valorizar o atleta, mas espera que ele entenda que a realidade financeira é outra com a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro – o orçamento do futebol deve ser reduzido de R$ 40 milhões para cerca de R$ 15 milhões na próxima temporada.
As negociações continuam, até porque João Ricardo falou mais de uma vez que tem muito carinho pelo Coelho. Porém, se não baixar a pretensão financeira, dificilmente ele permanecerá no clube onde acumula 214 jogos e pelo qual conquistou os títulos do Campeonato Mineiro de 2016 e da Segunda Divisão do ano passado.
Outros jogadores que têm vínculo se encerrando agora serão procurados. Entre eles estão o zagueiro Matheus Ferraz, capitão da equipe, e o atacante Marquinhos, contratado neste ano.
Por outro lado, há atletas que não vão permanecer. Dois deles são os atacantes Luan e Rafael Moura, protagonistas de episódio que entrou para a história do alviverde no jogo contra o Fluminense, domingo, no Maracanã: quando a partida estava 0 a 0, houve pênalti para o Coelho e He-Man, que naturalmente seria o cobrador, cedeu a vez para o companheiro, que acabou parando no goleiro Júlio César. O tricolor conseguiu fazer 1 a 0, garantiu a vitória e a permanência na Série A, ao mesmo tempo em que rebaixou o América.