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A receita do ídolo

Em lançamento do livro que escreveu sobre os bastidores da Tríplice Coroa, ex-jogador Alex fala sobre o caminho do Cruzeiro rumo ao cobiçado tricampeonato da Copa Libertadores


postado em 27/11/2018 05:19

Alex acredita que, na briga pelo título continental, a Raposa terá como trunfo a manutenção do grupo campeão da Copa do Brasil(foto: Fotos: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Alex acredita que, na briga pelo título continental, a Raposa terá como trunfo a manutenção do grupo campeão da Copa do Brasil (foto: Fotos: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)



Bicampeão brasileiro em 2013 e 2014 e bicampeão da Copa do Brasil em 2017 e 2018, o Cruzeiro terá em 2019 mais uma chance de conquistar aquele que é o maior desejo do torcedor no momento: a Copa Libertadores. Campeão em 1976 e em 1997, a Raposa ficou com o vice em 1977 e 2009 e nos últimos anos fracassou sempre nas quartas de final.

O caminho é árduo e conhecido dos cruzeirenses, mas nada como ouvir os conselhos de quem tem história no clube e na própria competição sul-americana. Trata-se do armador Alex, que no domingo participou de amistoso, no Mineirão, entre o chamado “Time Mágico”, que ganhou a Tríplice Coroa em 2003, e a equipe máster da Raposa e ontem lançou, em uma pizzaria de Belo Horizonte, livro sobre a temporada fantástica vivida pela equipe há 15 anos, com as conquistas do Campeonato Mineiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.

Segundo ele, o fato de a diretoria celeste já ter se manifestado no sentido de manter o grupo no ano que vem é um trunfo. “A Libertadores é uma competição diferente, com uma logística mais complicada, na qual você enfrenta escolas diferentes de futebol. Os times uruguaios têm uma característica, os chilenos outra, os colombianos jogam de outra forma. Mas o Cruzeiro tem elenco experiente, com jogadores rodados, que já disputaram o torneio neste ano e estarão mais bem preparados no ano que vem”, afirma o ex-camisa 10, campeão continental em 1999 com o Palmeiras – com o qual ganhou outra competição internacional, a Copa Mercosul, em 1998.

Como outros jogadores e ex-jogadores, ele vê favorecimento aos vizinhos sul-americanos na Libertadores. Aponta o fato de o Brasil ser o único país do continente a falar português como um dos motivos de os times daqui serem prejudicados, mas acredita que a falta de força da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) é a principal causa de ocorrerem coisas “estranhas” quando há equipes verde-amarelas em campo – neste ano, por exemplo, o Santos foi punido por escalação irregular de jogador, enquanto os finalistas Boca Juniors e River Plate puderam continuar jogando, mesmo sendo flagrados em situação semelhante. “Se quer ser campeão, tem de passar por cima de tudo isso”, ressalta Alex.

 

 

Apesar de saber que a Libertadores é o sonho de nove entre 10 cruzeirenses, o craque considera o título brasileiro mais importante para os clubes. “Claro que o torcedor quer o título da Libertadores, até por levar ao Mundial, ter a chance de enfrentar um europeu. Mas prefiro o Campeonato Brasileiro, é uma competição que exige regularidade maior, tem nível técnico alto”, destaca.

LIVRO Na publicação, escrita em parceria com o jornalista Anderson Olivieri, o “Talento Azul”, como foi apelidado, conta um pouco dos bastidores das conquistas de 2003. “Parece que 2003 não houve problema, que foi tudo perfeito, mas não foi bem assim. Dividimos o ano mês a mês, descrevendo um pouquinho do que ocorreu até o jogo contra o Bahia (o último da temporada”, explica.

No ano seguinte, Alex teve a chance disputar a Copa Libertadores pelo Cruzeiro, mas sua presença não impediu que o time fosse eliminado pelo Deportivo Cali nas oitavas de final. O armador acabou deixando a Toca ainda no primeiro semestre, sendo negociado com o Fenerbahçe-TUR, onde ficou até 2012 e também se tornou ídolo.

ALEX NO CRUZEIRO EM 2003


63 jogos (*)
39 gols
39 assistências

11 jogos no Mineiro
9 gols
9 assistências

11 jogos na Copa do Brasil
6 gols
9 assistências

38 jogos no Brasileiro
23 gols
15 assistências

(*) Incluindo amistosos e Copa Sul-Americana

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