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Uma novela sem fim

Conmebol adia mais uma vez a decisão entre Boca Juniors e River Plate, que vai apontar o campeão continental. A nova data da polêmica final será definida em reunião amanhã


postado em 26/11/2018 05:24

Torcedores do River Plate chegaram a ocupar as arquibancadas do Monumental de Nuñes ontem(foto: Alejandro Pagni/AFP)
Torcedores do River Plate chegaram a ocupar as arquibancadas do Monumental de Nuñes ontem (foto: Alejandro Pagni/AFP)


A histórica final da Copa Libertadores com o clássico argentino entre Boca Juniors e River Plate está no limbo, depois de ser adiada mais uma vez ontem a uma data ainda indefinida, por conta dos incidentes ocorridos no sábado. O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, anunciou o adiamento da partida que seria realizada ontem, no Monumental de Nuñez, e revelou que vai se reunir com os presidentes dos dois clubes amanhã para definir uma nova data para a decisão.

A final ocorreria no sábado, mas precisou ser adiada após o ônibus que transportava os jogadores do Boca Juniors ser atacado por torcedores do River Plate. Depois de muita indecisão, a Conmebol havia marcado a partida para ontem, às 18h (de Brasília), mas optou por um novo adiamento, sem uma data determinada.

Amanhã, o presidente da Conmebol vai se encontrar com membros de River Plate e Boca Juniors para determinar quando será disputada a segunda partida da final da Libertadores. Mas o jogo não ocorrerá antes da reunião do G20 em Buenos Aires, marcado para os dias 30 de novembro e 1º de dezembro.

Dominguez defendeu que a entidade sul-americana não tem responsabilidade pelos problemas ocorridos no sábado ao declarar que “a culpa não é da Conmebol”. “As condições de jogo não são adequadas. Queremos que o jogo seja em igualdade de condições. Vamos procurar uma nova data”, acrescentou.

O dirigente ainda apontou que o momento deve ser para reflexão sobre comportamento no mundo do futebol. “Quero aproveitar o momento para convidar as pessoas a refletirem. Isso não é certo. No futebol não cabe a intolerância. Tem que ser feita a autocrítica. Futebol é alegria, é família. As pessoas têm que refletir sobre o sentido próprio do futebol”, comentou.

Horas antes do anúncio do presidente da Conmebol, o Boca havia solicitado o adiamento da partida alegando ausência de “condições de igualdade”, exatamente o argumento utilizado por Domínguez para suspender a partida. Mas no momento do anúncio, torcedores do River Plate chegavam ao Monumental para acompanhar o jogo.

O Boca considera que chegaria para a partida em condição inferior à do adversário. O time viu seu volante e capitão Pablo Pérez sofrer uma lesão no olho por causa do apedrejamento. O reserva Gonzalo Lamardo também se machucou durante a ação. Além disso, outros atletas foram vítimas dos efeitos de um artefato com gás de pimenta arremessado por um torcedor do River, como Tévez, Fernando Gago, Julio Buffarini, que foram vistos passando mal nas dependências do vestiário.

O presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, anunciou ontem que apresentou um pedido para o Tribunal de Disciplina da Conmebol punir o River Plate pelo ataque ao ônibus de sua equipe. Ele disse que aguarda uma decisão do Tribunal “que é autônomo” da confederação sul-americana de futebol. O Boca espera que o River seja punido com base do artigo 18 do Regulamento Disciplinar, que impõe castigos desde a dedução de pontos até a determinação do resultado de um jogo. Ainda assim, o presidente do Boca garantiu que vai participar da reunião de amanhã.

O primeiro jogo da decisão da Libertadores, no estádio de La Bombonera, terminou empatado em 2 a 2. O campeão continental será o time que vencer o segundo duelo. A preocupação com a rápida remarcação da data da partida está relacionada também com a proximidade do Mundial de Clubes da Fifa, competição que será disputada nos Emirados Árabes Unidos e na qual o vencedor da Libertadores tem sua estreia marcada para o dia 18 de dezembro.

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