De uma situação delicada à renovação da esperança e motivação extra na luta pela vaga na fase preliminar da Copa Libertadores. Bastaram duas vitórias consecutivas – já são três partidas sem derrota pelo Campeonato Brasileiro – para que o ambiente ficasse mais leve no Atlético. Ainda que o time de Levir Culpi esteja em evolução, a missão dos jogadores alvinegros é consolidar a classificação à competição sul-americana já em seus dois últimos confrontos fora de casa: contra Internacional, quarta-feira, no Beira-Rio, e Santos, sábado, na Vila Belmiro. Se a equipe vencer ambas, é praticamente certo de que ninguém vai tirar do Galo a vaga entre os seis primeiros.
Neste Brasileiro, a equipe conseguiu vencer quatro vezes como visitante (Atlético-PR, América, Botafogo e Paraná), mas o aproveitamento de apenas 31,3% dos pontos disputados está abaixo do satisfatório nas contas da comissão técnica e do grupo. Desde 2013, quando abriu mão do segundo turno para se preparar para o Mundial de Clubes, a performance atleticana como visitante não era tão negativa.
A delegação ficará quase uma semana fora de Belo Horizonte. A viagem para Porto Alegre será amanhã pela manhã – haverá treino à tarde no CT do Grêmio. Na quinta-feira, um dia depois do duelo com o Inter, os jogadores seguem para São Paulo e, de lá, para Santos. O retorno à capital mineira será na manhã de domingo.
Animado, o volante Adílson entende que trazer bons resultados de fora evitaria um desespero na rodada final, diante do Botafogo, dia 2, no Independência.
Depois da oscilação nos primeiros jogos com Levir Culpi, Adílson acredita que o Atlético crescerá muito na reta decisiva: “Desde o jogo contra o Grêmio, apresentamos postura diferente.
RESULTADOS Mantendo o discurso que jogadores adotaram antes da vitória sobre o Paraná, Levir acredita que o mais importante agora é obter as vitórias, deixando em segundo plano o espetáculo. “Gosto de ver arte, futebol bonito. Mas faltam três jogos, não dá para calibrar o time jogando bonito. Temos de jogar pelo resultado.
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