O atacante Rafael Moura e o zagueiro Ricardo Silva serão as novidades no América, que enfrenta o Internacional amanhã, às 21h, no Beira-Rio, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. A presença do atacante era pedida pela torcida ainda quando Adilson Batista estava no comando – entrará no lugar de Aylon, impedido de atuar por pertencer ao colorado. Já o defensor, substituto de Messias (cumpre suspensão automática pela expulsão diante do Paraná) vai estrear no profissional do Coelho, já que, desde que foi contratado, em abril, atuou apenas pelo Sub-23.
Essas mudanças foram vistas no primeiro treino coletivo que o técnico Givanildo Oliveira comandou no CT Lanna Drumond. Rafael Moura vinha sendo utilizado por Adilson apenas no decorrer dos jogos. Ele não atua como titular desde o empate sem gols com o Ceará, pela 24ª rodada do Brasileiro. Depois disso, entrou em cinco partidas e marcou um gol: na derrota para o Cruzeiro por 2 a 1.
Outra alteração feita por Givanildo em relação aos titulares escalados pelo ex-treinador no duelo com o Ceará foi na lateral esquerda. Carlinhos, preterido por Adilson, recuperou vaga entre os 11. Dessa forma, o América deve iniciar o confronto em Porto Alegre com João Ricardo; Norberto, Ricardo Silva, Matheus Ferraz, Carlinhos; Leandro Donizete, Zé Ricardo, Matheusinho (Ademir), Gerson Magrão; Robinho e Rafael Moura.
Sentindo incômodo na coxa esquerda, o armador Ruy continua em tratamento no departamento médico e não seguiu com a delegação para o Rio Grande do Sul.
ESTREANTE Ricardo Silva não esconde a satisfação por ter sido escolhido por Givanildo para iniciar o jogo contra o Internacional, apesar de saber do tamanho do desafio: “Estou feliz pela oportunidade. Tenho trabalhado bem, dando meu máximo, e, chegou a minha chance e preciso aproveitar. Sei que será um jogo muito difícil, contra uma equipe muito boa, mas vamos com o pensamento de conseguir a vitória. Nada é impossível e esperamos sair com o resultado positivo”.
Com Adilson Batista (demitido no sábado, após derrota por 1 a 0 para o Paraná), o zagueiro não teve chances de atuar na equipe principal do América. Entrou em campo apenas três vezes pelo time sub-23, que disputa o Campeonato Brasileiro de Aspirantes. “Todo jogador precisa ter ritmo de jogo, mas, neste momento, tem que colocar toda a vontade, o coração na ponta da chuteira e ir para cima, não podemos perder mais”.