Otimismo, esperança, confiança, dar a volta por cima, evitar o rebaixamento. Essas foram as palavras mais ouvidas ontem, no CT Lanna Drumond, quando o técnico Givanildo Oliveira foi apresentado oficialmente aos jogadores do América. O novo comandante, que assume com a árdua missão de levar o Coelho a quatro vitórias nas cinco rodadas finais do Campeonato Brasileiro – na quinta-feira, visita o Internacional e depois encara Santos (em casa), Palmeiras (fora), Bahia (em casa) e Fluminense (fora). Por isso, Givanildo chegou falando em ajudar e em ser ajudado. Conta, principalmente, com a ajuda de jogadores que atuaram com ele há dois anos e que permanecem no grupo, como os goleiros João Ricardo e Fernando Leal, os volantes Juninho e Zé Ricardo, lançado por ele, assim como o atacante Matheusinho e o zagueiro Messias – que não enfrentará o Inter por ter sido expulso no sábado. “Espero que eles me ajudem. Não tive condições de comandar um coletivo hoje (ontem), porque os titulares tiveram de fazer um trabalho de soltura. Apenas observei os reservas.
Momento
Este é talvez o momento mais difícil que enfrento no América. É um desafio. Nas outras vezes, cheguei com tempo para trabalhar. Diria que o que aconteceu antes foi numa boa, até mesmo em 2014, quando cheguei e peguei o time que tinha sido punido com a perda de 21 pontos. Mas, ali, havia muito tempo de recuperação.
Contratação
Estou aceitando um grande desafio, talvez o maior da minha carreira. O Salum (Marcus, presidente do América) me ligou no domingo de manhã e decidi aceitar.
Desafio
Não olho para os adversários. Mesmo se meu primeiro jogo fosse contra o Paraná já seria difícil.
Motivação
Tenho 70 anos. Joguei até os 34, o que não era comum na minha época. Hoje, vão até 40. Mas desde que era jogador, entendo que o atleta é que tem de ter, dentro dele, a motivação. Ele tem sempre que buscar isso. Vejo que aqui cada um vai ter de buscar dentro de si essa motivação.