O dia de ontem não teve apenas a apresentação de Givanildo Oliveira. Foi também de explicações por parte do presidente do América, Marcus Salum. Ele falou sobre a demissão de Adilson Batista e a decisão de recorrer, mais uma vez, a Givanildo Oliveira, que chega como salvador da pátria.
Ele afirma que a troca no comando ocorreu, sobretudo, porque a diretoria ainda acredita na permanência do time na elite do Nacional: “A derrota para o Paraná foi anormal. O gol que sofremos foi castigo. Perdemos um zagueiro, expulso, e o time estava todo no ataque. Então, alguma coisa tinha de ser feita. Uma decisão tinha de ser tomada. Ainda há tempo para tentar achar o caminho. É difícil, mas não impossível”.
Salum chamou para si toda a responsabilidade pela decisão de mudar de técnico a apenas cinco rodadas do fim do Brasileiro: “Existe um projeto, um feeling, que é de responsabilidade da direção do clube. É da responsabilidade de quem dirige. Muita gente andou dizendo que demorei a decidir trocar de treinador. O trabalho com o Adilson vinha bem. Houve um deslize e demos tempo para ele recuperar. É muito fácil criticar sem estar na posição de quem decide”.
O dirigente afirmou ainda que o contrato de Givanildo vai apenas até o fim deste ano: “É um trabalho dividido. Para cinco jogos e, depois, ainda será conversado. Contratar por mais tempo, por mais que as cinco partidas, é jogar a toalha. Não fizemos isso. O ano de 2019 depende ainda de em qual divisão estaremos e de muita conversa”.