SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde divulgou neste sábado (4) o número de doses da vacina bivalente contra COVID aplicadas na primeira semana de imunização: 1.019.082.

 

A campanha de vacinação contra Covid deste ano teve início na última segunda (27) com a imunização dos grupos prioritários que, nesta fase, inclui pessoas acima de 60 anos (o escalonamento pode variar de acordo com a disponibilidade de doses em alguns estados).





 

 

vacina bivalente contra COVID é uma atualização dos imunizantes utilizados contra o coronavírus desde o início da pandemia e contém a cepa original de Wuhan e a variante ômicron.

 

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Sua eficácia e segurança foram confirmadas em estudos científicos no mundo todo, e a vacina foi aprovada como reforço por diversas agências regulatórias, incluindo a Anvisa.

 

Os dados de doses aplicadas constam no portal Vacinômetro, da Secretaria de Informação e Saúde Digital.

 

 

 

Quase metade (492.491) das doses de bivalente foi aplicada no estado de São Paulo. No Rio de Janeiro, foram quase 130 mil doses aplicadas, seguido pelo RS (82.528), MG (57.471), PR (34.041) e CE (22.420).





 

A vacina bivalente oferece uma maior proteção para pessoas consideradas como grupo de risco para adoecimento grave de Covid, especialmente frente às novas variantes do vírus, como a XBB e suas subvariantes, que possuem um maior escape imunológico comparado às outras cepas.

 

Apesar disso, as vacinas monovalentes continuam oferecendo alta proteção contra hospitalização e óbito, segundo especialistas.

 

Nas últimas semanas houve um aumento de casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) por Covid em pelo menos dezesseis estados, segundo boletim InfoGripe da Fiocruz, com dados até o dia 25 de fevereiro.

 

Em São Paulo e no Amazonas, principalmente nos adultos, houve uma tendência de crescimento de Srag, indicando a circulação de gripe (no caso do Amazonas) e de Covid (no caso de São Paulo) relacionados ao aumento de síndrome respiratória.

 

Há também crescimento em São Paulo nas crianças e adolescentes, o que pode estar relacionado a outros vírus respiratórios. Já no Rio de Janeiro e Ceará, o crescimento pode ser verificado também em idosos.

 

A vacina bivalente é fundamental para garantir a proteção dos grupos prioritários, reforçam especialistas.

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