Jornal Estado de Minas

CÂNCER EM CRIANÇAS

Hospital do GRAACC orienta pais a identificar sinais de câncer pediátrico

Em prol ao Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, uma das datas mais importantes no calendário da saúde, o Hospital do GRAACC, referência no tratamento de casos de alta complexidade em câncer infantil, levanta a bandeira do diagnóstico precoce, fator determinante para combater a doença em tempo hábil e elevar as chances de cura em mais de 70%. Para ajudar pais e responsáveis a detectar sinais e sintomas da doença, o hospital desenvolveu uma cartilha educativa digital: “E se for câncer infantil? Os sinais da doença e as chances de cura”.  

Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) sugerem que cerca de 8.460 novos casos de câncer infantojuvenil sejam diagnosticados a cada ano do triênio 2020-2022. Oncologistas explicam que os tumores pediátricos apresentam características e comportamentos diferentes dos cânceres em adulto e é imprescindível identificá-los em estágio inicial e tratar em centros especializados como o GRAACC para elevar as chances de cura.





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“Conhecer as particularidades do câncer nas crianças é determinante para aumentar as chances de sucesso no tratamento e, em muitos casos, com menos risco de efeitos colaterais ao paciente. Esperamos ajudar muitos pais e responsáveis a identificar os sintomas e buscar rapidamente orientação médica”, diz Dra. Monica Cypriano, diretora médica assistencial do Hospital do GRAACC.

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Quando é hora de ir ao médico?

O grande desafio ainda é diferenciar os sinais e sintomas do câncer de doenças comuns da infância. De forma didática, o GRAACC elenca os principais indícios que servem de alerta para consultar um pediatra. Confira:
  • Febre persistente por mais de três dias;
  • Barriga inchada ou endurecida que não melhora com tratamento de constipação;
  • Perda de peso recente sem causa aparente;
  • Dor de cabeça, vômitos e perda de equilíbrio;
  • Sangue na urina, dores abdominais e pressão alta;
  • Manchas roxas e caroços pelo corpo;
  • Gânglios aumentados por período superior a 3 semanas;
  • Dores nos ossos, principalmente nas pernas, com ou sem inchaço;
  • Dor ou inchaço nas articulações sem causa conhecida;
  • Aparecimento de inchaço, nódulo, “bola” em alguma parte do corpo sem relação com trauma por mais de uma semana;
  • Palidez inexplicada e fraqueza constante;
  • Reflexo branco no olho ao tirar fotografia com flash.
O material completo pode ser acessado no site do GRAACC.