Amanhã (18/10), quando é lembrado o 'Dia Mundial da Menopausa', a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1,2 milhão de mulheres terão 50 anos ou mais em 2030. No Brasil, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) aponta que 29 milhões de brasileiras estão na menopausa, e mais: primeiro estudo feito no país e que acaba de ser divulgado, a Pesquisa Global de Higiene e Saúde 2022, realizada pela marca de higiene e saúde Essity, 69% das entrevistadas dizem que a menopausa é um tema tabu, especialmente por estar associada com pessoas velhas, revelando ainda um constrangimento em falar sobre o assunto. Já 55% dizem que não gostam de falar sobre o que chamam de "deterioração" do próprio corpo.  
 
 

Considerando todos esses dados e a expectativa de vida da população feminina, após a menopausa, a data é bastante oportuna para trazer à tona uma série de problemas que podem estar associados à falta e/ou redução de dois hormônios, o estrogênio e progesterona. Essa fase, que é inevitável para toda mulher, é caracterizada como o início da menopausa e tende a vir acompanhada por sintomas desagradáveis e, em geral, afetam, e muito, a qualidade delas. Entre os mais famosos, as ondas de calor, calores e suores noturnos, insônia, alterações de humor, alterações no peso, queixas ligadas à saúde íntima e ao sistema urinário, como secura vaginal e infecções urinárias de repetição. 



Especialistas afirmam que, embora estes sejam os fatores mais conhecidos dos sintomas, na verdade, eles passam de 30.
 

Aromaterapia é grande aliada importantíssima para melhorar a qualidade de vida da mulher, bem como tentar equilibrar os seus sinais.

(foto: Pixabay)

 
O fato é que, com o envelhecimento desse público e, juntamente com o avanço da ciência, cada vez mais as mulheres vêm buscando substâncias naturais para eliminar e/ou amenizar os incômodos desse período. É nessa busca, que caminha lado a lado com a maturidade que essa nova fase pode proporcionar, que surge a aromaterapia como uma aliada importantíssima para melhorar a qualidade de vida da mulher, bem como tentar equilibrar os seus sinais. "Os hormônios artificiais geram muitos efeitos colaterais indesejados durante e após seu uso, por isso, fazer uso dos óleos essenciais, fitoterápicos e da homeopatia já no início da menopausa, ou um pouco antes dela, é a melhor opção para atravessar uma fase de mudanças tão profundas como essa, de forma mais amena e suave", contextualiza a terapeuta holística, Dani Cuccia.

Dani Cucia, sobre os óleos essenciais: 'Minhas pacientes sempre ficam surpresas e satisfeitas com os resultados'

(foto: Arquivo pessoal)
 
 
Entre os óleos essenciais, a terapeuta destaca o de Sálvia Esclaréia, o Gerânio Bourbon e o Sinergia Mulher, da Laszlo. "Os resultados são muito bons e, normalmente, em um ciclo de uso já é nítida a diferença. Minhas pacientes sempre ficam surpresas e satisfeitas com os resultados", argumenta Dani.



E se a menopausa é inevitável, como de fato é, a terapeuta deixa um recado para a população feminina que já se aproxima dessa fase da vida. "Esse momento é o de maior poder, energia e sabedoria na vida feminina. Não estamos acostumadas a ouvir isso, muitas mulheres não conseguem se encontrar com elas mesmas nesse momento da vida, na falta do sangue mensal, lembrando da fertilidade, da juventude.

Em todos os povos antigos, as mulheres da fase da menopausa para frente são consideradas as anciãs, as sábias, as melhores conselheiras, com maiores poderes de cura. Então se apropriem de seus poderes, vocês são fabulosas. Deem ouvidos ao seu útero que, após tantos anos de vivências, descansa e oferece tanta sabedoria. Procure a natureza e o que está mais próximo de você para ter uma nova fase - a de anciã - mais leve e agradável, menos turbulenta, com mais aceitação e coragem, com muito acolhimento e carinho", diz Dani Cuccia.

compartilhe