Jornal Estado de Minas

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Benefícios da prática da meditação de atenção plena






Em tempos de estímulos contínuos, rotinas agitadas e excesso de informações, estar presente nas atividades do dia a dia é um grande desafio. A pandemia da COVID-19 trouxe hábitos que devem prevalecer no futuro: dados mostram que homens e mulheres estão cada vez mais preocupados com o bem-estar completo, combinando experiências on-line e presenciais para cuidar dos diferentes aspectos da saúde. A saúde mental, inclusive, está no topo das prioridades hoje. Segundo dados do Gympass Data Hub, no Brasil houve crescimento de 35,6% na utilização de aplicativos que não estão ligados necessariamente ao universo fitness, como Saúde Mental e Emocional, Nutrição, Hábitos Saudáveis e Educação Financeira, em novembro de 2021, na comparação com o mesmo mês de 2020. “Uma prática regular pode trazer mais felicidade, saúde, equilíbrio e gratidão. A missão da Meditopia nos enche de orgulho: nós ajudamos milhões de pessoas em todo o mundo a alcançar a paz interior com centenas de práticas diárias em 12 idiomas", diz Gözde Ertekin, diretora de conteúdo da Meditopia, que listou cinco dicas para o bem-estar com a técnica:
Redução do estresse: A meditação de atenção plena é um dos métodos que podem ajudar as pessoas a lidarem melhor com o estresse, que é uma reação do nosso corpo às pressões externas.




Sono regular e de qualidade: A prática frequente da meditação não só facilita o processo de lidar com o estresse e a ansiedade, mas também ajuda as pessoas a permanecerem no momento presente, permitindo que durmam de forma mais fácil. 
Relacionamentos saudáveis e comunicação: Mesmo que você esteja praticando a meditação de atenção plena a sós em sua casa, você vai perceber que o efeito dela se espalha na sua vida.
Maior concentração: Nossa mente geralmente fica perdida em pensamentos. Às vezes, ficamos ruminando algo que aconteceu, fazendo planos ou imaginando a nossa história no futuro.
Aceitação: Infelizmente, nem tudo na vida acontece do jeito que queremos. Às vezes, nos chateamos porque uma situação não saiu da forma planejada. Ao contrário do que muita gente pensa, a meditação de atenção plena não insiste que você fique feliz com tudo o que a vida coloca no seu caminho. Na verdade, a autoconsciência nos ajuda a perceber e aceitar momentos desconfortáveis ou que nos incomodam. 





 
 

Verão: como proteger os cabelos da exposição ao sol, mar e piscina

(foto: Pexels)

 
A falta de cuidados básicos com os cabelos antes, durante e após o verão pode causar grandes danos aos fios e ao couro cabeludo, que sofrem várias agressões por causa da exposição ao sol, à água salgada e ao cloro das piscinas. Para proteger os cabelos durante a estação e minimizar os estragos, a farmacêutica da Quality Farmácia de Manipulação, Adriana Rabelo, recomenda enxaguá-los com água doce ainda na praia ou na piscina. "Esse cuidado evita que a água salgada ou que os produtos químicos da piscina fiquem acumulados nos fios por muito tempo", explica. O alerta da profissional é de não expor os fios ao sol após usar reparador de pontas, óleo de coco ou qualquer outro tipo de óleo, pois, com a alta temperatura, esses produtos podem amarelar os fios. O ideal é ir para a praia ou piscina já com os cabelos bem hidratados e reforçar esse tratamento ainda mais depois da exposição ao sal e cloro. O ressecamento dos fios é o principal dano que a água do mar ou piscina combinada à radiação solar causam. Também é necessário ter cautela com a alta incidência de raios solares no couro cabeludo – pois é a ‘fonte’ da juventude dos cabelos. “Além de ser a área de nosso corpo que mais pega sol, muitas vezes não sentimos queimar, então é necessário prover os mesmos cuidados com cremes nutritivos, com princípios ativos de óleo de abacate, aloe vera, bepantenol que ajudam na hidratação e reconstrução", finaliza a profissional.





Frutas vermelhas ajudam na saciedade

 
(foto: Pexels)
 
As frutas vermelhas, com seu característico sabor azedo, trazem diversos benefícios à saúde. Pelo menos é o que explica Cyntia Maureen, nutricionista da Superbom, empresa pioneira na produção de alimentos saudáveis. "Frutas como o morango, cereja, framboesa e amora são um pouco mais caras, mas quando compradas em feiras e com pequenos produtores, são encontradas com um preço mais acessível, além de serem ainda mais saborosas. Junto disso, elas funcionam como remédios naturais, auxiliando na prevenção e tratamento de diversas doenças, e podem ser consumidas de diversas formas, passando por saladas, smoothies e geleias. Vale a pena experimentar", explica. Por serem ricas em fibras, as frutas vermelhas, ou berries, são responsáveis por uma saciedade prolongada, além de ajudar a prevenir doenças do coração, fortalecer o sistema imunológico e ajudar na visão, devido à quantidade de vitamina C presente nas frutas vermelhas.

 
 
 

Aliada para melhorar a memória

 
(foto: Pixabay )
A memória é a capacidade do cérebro de guardar informações que podem ser utilizadas posteriormente. Esta é uma das funções mais difíceis do cérebro e, com o desgaste do tempo e condições particulares, pode se tornar cada vez mais complicado manter uma memória adequada. Por isso, existem formas de auxiliar o trabalho do órgão como manter hábitos saudáveis e consumir alimentos específicos para um melhor desempenho cerebral. “Para uma boa memorização, concentração e funcionamento do nosso cérebro, é necessário adotar uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e minerais que possuem potentes antioxidantes e ação para colaborar com a prevenção de uma série de doenças relacionadas à memória”, explica a nutricionista Dani Borges. De acordo com uma pesquisa realizada por ela e o neurocientista Fabiano de Abreu, as principais substâncias que devem ser valorizadas na hora de cuidar da memória são o ômega 3, a vitamina B9, a vitamina C e a vitamina E. Tais vitaminas podem ser encontradas em alimentos como ovo, tomate, nozes, uva, brócolis, azeite de oliva, abacate e até mesmo café. Os hábitos alimentares devem, ainda, ser combinados com atividades externas. “Fazer uma atividade física, ter horários de descontração, tanto quanto manter a alimentação adequada podem contribuir para a melhora da saúde mental e a melhora dos mecanismos envolvendo a melhora da memória” finaliza a nutricionista.




 


Regras básicas para evitar o envenenamento ou intoxicação infantil

 
(foto: Victoria Borodinova/Pexels)
 
A intoxicação ou o envenenamento é a quinta maior causa de internação por motivos acidentais entre crianças com idade até 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, 3.876 meninos e meninas dessa faixa etária foram hospitalizados por esse motivo. “Colocar coisas na boca e experimentar seu gosto é o modo como crianças pequenas exploram o ambiente. Isso ocorre em um rápido momento de distração dos adultos. Em média, 30% dos óbitos acontecem nos meses de janeiro, julho e dezembro, quando o risco de acidentes domésticos aumenta, incluindo a intoxicação exógena” alerta Danielle H. Admoni, psiquiatra da Infância e Adolescência na Escola Paulista de Medicina Unifesp e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). De acordo com ela, cerca de 90% dos acidentes domésticos poderiam ser evitados com medidas de prevenção. Além de manter medicamentos e produtos tóxicos trancados e fora do alcance das crianças, ela cita outras orientações:
» Não tome medicamentos na frente de crianças, pois elas gostam de imitar os adultos
» Não chame medicamentos de “balinha”, ou ‘’docinho’’ só para que ela aceite tomar
» Cheque o rótulo e a dosagem prescritos, principalmente na madrugada, e com uma luz acesa
» Nunca mude a embalagem de um produto, colocando substâncias tóxicas em garrafas de refrigerante ou latas de alimentos
» Dê preferência a embalagens de medicamentos que tenham tampas de segurança
» Não permaneça com o motor do carro ligado em uma garagem fechada. Ao sentir cheiro de gás, desligue imediatamente e chame a companhia de gás
» Não ofereça embalagens ou frascos contendo medicamentos para uma criança brincar. Afinal, remédio não é brinquedo
»  o telefone do SAMU e do Centro de Intoxicações sempre em local de fácil acesso, inclusive para babás ou outros cuidadores da criança.