Ingredientes:
- 4 ovos
- 2 xícaras (chá) de açúcar refinado
- 1 pitada de sal
- 2 colheres (sopa) de margarina
- 1 abóbora-moranga média, cozida e picada em cubos pequenos
- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
- Meio pacote de coco ralado
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- Meia garrafa de 100 ml de leite de coco
Doce mel:
- A produção de mel silvestre garante sabores que fazem fama nas casas dos uberlandenses. Mel composto, pólen desidratado, geleia real e própolis, tudo vai direto das fazendas da região para as prateleiras do Apiário Girassol, no Centro da cidade. Contato: (34) 3236-1922.
Modo de Preparo:
Separar as gemas e bater as claras em neve. Reservar. Na batedeira, pôr as gemas, o açúcar refinado, a pitada de sal e a margarina. Bater até obter um creme. Junta esse creme à abóbora picada em cubos e já cozida. Acrescentar farinha, coco ralado, fermento em pó. Misturar com uma colher, delicadamente, para não amassar os pedaços inteiros de abóbora, amolecendo a mistura com leite de coco. Por fim, acrescentar, delicadamente, as claras em neve.
Assar em forno pré-aquecido (180 graus). A sugestão é cobrir o bolo com cocada.
Aroma de carinho e amor
Na Praça Cícero Macedo, uma das mais antigas de Uberlândia, há uma casa muito especial, que exala o aroma inconfundível de açúcar no tacho. Só pode ser casa de doceira. O cheiro é indício de que na cidade há espaço para mãos habilidosas, que encantam com a produção artesanal de doces. Há 20 anos, Líbia Vilela Marquêz ganha a vida como doceira, uma profissão de família, herdada da avó, que criou os filhos fazendo quitandas para vender.Líbia aprendeu com a mãe a preparar as frutas em compota, doces cristalizados e docinhos para festa. O resultado aparece em uma cozinha bem grande, cheia de potes com figo, abacaxi, ameixinha de queijo, mamão e laranja-da-terra, tudo mergulhado em calda melada. É de dar água na boca! Líbia chega a fazer até 50 quilos de doce por dia e gosta de escolher bem as frutas que usa. Faz questão de que a matéria-prima seja do Triângulo.
Só assim os doces podem ter a mesma naturalidade da doceira. "Sou de Uberlândia, sempre", afirma, com orgulho. Ela diz ter visto na TV que o uso do tacho seria proibido, mas não deu bola para isso. Ainda o usa e continuará usando, porque, segundo ela, não há doce de qualidade se não for feito assim. Palavra de quem entende do assunto.