Ingredientes:
Para a massa
- 250 g de farinha de trigo
- 6 ovos
- 250 g de açúcar refinado
- 1 colher (chá, cheia) de fermento
- Manteiga para untar
Material
- 5 fôrmas redondas, de aproximadamente 10 centímetros de diâmetro
- Papel-manteiga
Para o recheio e a cobertura
- 500 ml de creme de leite fresco
- 4 gemas
- 1 colher (sopa) de farinha de trigo
- 2 colheres (sopa) de açúcar refinado
- Cerejas para enfeitar
Onde ficar:
- São Vicente de MinasHotel Rosa dos Ventos(35) 3323-1486Hotel Serra Azul(35) 3323-1475AndrelândiaPousada dos Querubins(35) 3325-1934Hotel Mônica(35) 3325-2010CarrancasPousada Sete Quedas(35) 8819-9099Café da Roça(35) 3327-1106Hotel Fazenda Engenho(35) 3327-1416CruzíliaHotel Fazenda Pouso do Barão(35) 3346-1358
Modo de Preparo:
Um dia antes de fazer o bolo, preparar o creme, dissolvendo a farinha no creme de leite e levando ao fogo com as gemas e o açúcar. Mexer até o creme engrossar. Deixar na geladeira. Para a massa, bater, na batedeira, as claras em neve e, em seguida, pôr as gemas e o açúcar. Bater e, aos poucos, colocar a farinha, misturando com uma colher. Por último, misturar o fermento. Pôr a mistura nas fôrmas forradas com papel manteiga untado e assar uma a uma, em forno alto, por cerca de 10 minutos.
Por cima de cada bolo, pôr uma camada de creme e colocar um sobre o outro. Cobrir os cinco com o restante do creme e enfeitar com as cerejas.
Fatias que contam histórias
Para se sentir parte de determinada cultura não é preciso, necessariamente, ter nascido nela. Basta se identificar. É o caso de Júlio César de Almeida, de Cruzília, que, mesmo não sendo dinamarquês ou descendente, sabe contar com detalhes a saga dos queijos finos na região. Casado com Elisabeth Sorensen há 47 anos, conviveu com famílias dinamarquesas e chegou a assumir a fábrica de queijos do sogro.Ele conta que as indústrias começaram a fechar quando uma delas foi vendida a uma multinacional. "Antes, todos trabalhavam em harmonia, como se fossem uma grande família. Cada dinamarquês estava em uma cidade, mas eles sempre se comunicavam. Quando um deles vendeu a fábrica, os outros não deram conta de acompanhar e venderam também", diz. A indústria que ele administrava fechou as portas em 1963. No casarão em que vive com a mulher, ainda há vestígios do luxo daquela época, impressos na bela mobília que decora os cômodos e, como não poderia deixar de ser, nas iguarias.
Uma delas, servida nos aniversários, é a torta dinamarquesa, que, apesar do nome complicado - lagkage -, não tem mistérios no preparo. Com mais essa deliciosa receita, o Sabores de Minas se despede, levando na memória parte dessa história de importância indiscutível para a gastronomia mineira. Até a próxima!