Ingredientes:
- 1 galo picado em pedaços
- Meia xícara (chá) de óleo
- 500 g de macarrão goela de pato
- Tempero caseiro, louro e noz-moscada a gosto
- Suco de 1 limão
- Água
- Manual :
- No Centro Cultural Eva Nil, arte é o que não poderia faltar. Além de exposições permanentes e itinerantes, o artesanato é um dos atrativos. Basta uma visita à loja do grupo Catart, que comercializa peças produzidas por diversos artistas locais. Colchas e panos bordados estão entre os artigos mais procurados.
- Contato:(32) 3421-3732.
Modo de Preparo:
Temperar o galo acrescentando o suco de limão, o louro e a noz-moscada. Refogar os pedaços no óleo e deixar dourar. À medida que a carne for secando, pingar água fervendo e deixar cozinhar. Repetir o procedimento até a carne ficar cozida. Retirar os pedaços, pôr um litro e meio de água na mesma panela e levar ao fogo. Quando ferver, pôr o macarrão. Quando a massa estiver al dente, pôr os pedaços do galo e misturar.
Servir com o caldo.
Mineirissíma cozinha de tiradentes
Já está mais que constatado: comida tem o estranho poder de fazer ressurgir boas lembranças no paladar e nos corações. Já criaram até mesmo denominações para esse tipo de cozinha que nos transporta a algum lugar aconchegante do passado. Tal nostalgia vem à tona quando Maria José Cornélio, do distrito do Sereno, em Cataguases, vai ao fogão preparar o macarrão com galo. Com muito carinho e esmero, vai mexendo as panelas e explicando o motivo de o prato ser tão especial: "Éramos oito irmãos, mais as crianças vizinhas que viam comer em casa.Minha mãe fazia um caldeirão de macarrão com galo, porque rendia e dava para todos". Acumulando 51 anos de trabalho na cozinha, Maria José é quem faz, hoje, às vezes da mãe. Mãe de três filhos, avô de dois netos e bisavó três vezes, a cozinheira não titubeia quanto ao que preparar quanto a casa está cheia. "Tem que aumentar o macarrão! E olha que nunca falta", fala, com a alegria de quem consegue satisfazer os paladares não importa quantos sejam.
Enquanto o papo segue, os visitantes não resistem a tão apetitoso prato. Logo na primeira colherada, a mágica acontece e, por um instante, lembranças de casa, da infância e de algo bom do passado são despertadas também em quem é de fora. Mistérios dos temperos que a ciência não explica, mas que o paladar entende e agradece.