Ingredientes:
- 1 xícara (chá) de mandioquinha-salsa (batata-baroa)cozida e picada
- 50 g de fermento biológico
- 1 copo (americano) de leite morno
- Meia colher (sopa) de sal
- 50 g de margarina
- 4 colheres (sopa) de óleo
- 4 ovos (um será usadopara passar por cima dos pães)
- 4 colheres (sopa) de açúcar cristal
- Aproximadamente 500 g de farinha de trigo
Onde ficar:
- POÇOS DE CALDAS
- Estalagem do Café(35) 3721-7272
- Hotel Balneário(35) 3722-2631
- Minas Garden(35) 3712-6000
- Minas Gerais(35) 3697-3300
- Sesc pousada(35) 3722-9813
- Jóia Hotel(35) 3722-1556
- BOTELHOSPrata de Minas(35) 8431-2331
- ANDRADASAndradasPalace Hotel(35) 3722-1015
- CALDASHotel Rio Verde(35) 3735-1501
Modo de Preparo:
Bater no liquidificador os ingredientes, exceto a farinha de trigo. Despejar a mistura em uma tigela e pôr a farinha aos poucos, amassando bem, até a massa ficar homogênea e firme, no ponto que dê para enrolar com as mãos. Deixar descansar por 30 minutos. Fazer bolinhas com a massa no tamanho desejado. Pôr em um tabuleiro untado. Bater um ovo e pincelar cada pãozinho. Deixar descansar por 20 minutos ou até os pães crescerem.
Assar por 15 minutos em forno aquecido a 180 graus.
Que o cerrado seja para sempre
A viagem pelas terras frias do Sul de Minas vai chegando ao fim e, para fechá-la, uma receita para agradar a todos, pois é simples, saborosa e versátil. É o pão de mandioquinha-salsa ou batata-baroa, como é conhecido o produto em alguns lugares. A quitanda é uma daquelas que não podem faltar em casa e vai bem no café da manhã ou no lanche da tarde. A responsável pela iguaria é a prendada Maria José Oliveira, de Poços de Caldas.Depois de trabalhar como secretária, a mineira decidiu dar uma reviravolta na vida e dedicou-se ao ofício que aprendeu aos 10 anos. "Na casa da minha avó, a gente enchia as latas de biscoito, porque tinha que durar a semana inteira. Lembro-me, às vezes, dela mexendo as gamelas." Dona de um buffet, Maria José começou a atividade com as poucas quitandas que fazia para vizinhos, colegas ou para vender de porta em porta.
Hoje, orgulhar-se de não ter tempo nem sequer para oferecer os produtos e avisa aos interessados nas iguarias que é preciso, até mesmo, fazer reserva, tamanha a disputa. "Às vezes, trago uma rosca para casa e os vizinhos pedem." A maratona de até 12 horas na cozinha não a desanima, ainda mais quando vê o resultado expresso no rosto dos fregueses. E com alguns pãezinhos na bagagem para saborear no caminho de volta, nos despedimos da cidade das águas e da sua bela região.