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Estado de Minas Acompanhamentos

Farofa de feijão-catador

Receita fornecida por Maria Augusta Cardoso, de Jequitinhonha: (33) 3741-4004


postado em 19/01/2009 08:50

(foto: Marcos Michelin)
(foto: Marcos Michelin)

Ingredientes:

- 3 xícaras (chá) de feijão-catador (pode ser encontrado no Mercado Central, em BH, ou em mercados municipais)

- 3 xícaras (chá) de farinha de mandioca

- 1 copo (americano) de manteiga de garrafa

- Tempero e pimenta a gosto

- 2 cebolas picadas

- 4 ovos cozidos, cortados em rodelas

- 300 g de linguiça frita e picada

- Cebolinha e salsa (ou coentro) a gosto

- Água para cozinhar

Da boa

:

- Apreciadores da branquinha confirmam: as cachaças do Vale estão entre as melhores do país. Por isso, em visita à região, aproveite para experimentar uma dose.Cristal de Minas(33) 3721-1124Cachaça Joaíma(33) 3522-3297Vale do Sol(33) 3522-3297Botelho Pinto(33) 3522-3297Granfina(33) 9963-7240Jequitinhonha(33) 3741-1354Fazenda Nicarágua(33) 3741-1354

Modo de Preparo:

Cozinhar o feijão, com água suficiente para cobri-lo, por 15 minutos. Passar por um escorredor e despejar em uma vasilha. Pôr a farinha e misturar. Em uma panela, refogar na manteiga o tempero, a pimenta e a linguiça. Acrescentar o feijão com a farinha e misturar com os demais ingredientes, reservando os ovos e o cheiro verde para decorar o prato.



Temperado pela tradição

(foto: Marcos Michelin)
(foto: Marcos Michelin)

O dia mal clareou e as barracas da feira de Jequitinhonha já estão prontas para receber os compradores, que desde bem cedo enchem a rua. Produtores de comunidades rurais levam até lá riquezas disputadas como se valessem ouro por apreciadores da boa comida. Uma dessas jóias é o feijão-catador, que vira iguaria de sabor divino nas mãos da habilidosa Maria Augusta Cardoso, do distrito de Guaranilândia.

Difícil encontrar na região quem não goste da farofa de feijão. Augusta que o diga. Cantineira durante muitos anos em uma escola do distrito, a cozinheira sabia bem o que fazer para agradar a criançada. "Naquela época, a merenda era farofa de feijão, vaca atolada, rapadura ou pão com carne. Lembro que, quando começaram a mandar macarrão, a gente nem sabia como preparar e os meninos não gostavam", conta.

Ainda hoje, Augusta se encontra com suas "crianças", que cresceram com saúde graças às iguarias que saíam do fogão a lenha da escola. A cozinheira também preparou muita farofa em períodos eleitorais. Um "agrado" dos políticos para o eleitorado, com o tempo proibido pela legislação. Ricas histórias de uma unanimidade regional que fica ainda mais especial graças ao tempero de boa prosa cultivado pela gente desta terra.

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