Ingredientes:
- 400 g de fubá de moinho dágua
- 200 g de farinha de trigo
- 200 g de açúcar cristal
- 1 colher (sobremesa) de sal
- 4 ovos caipira
- 200 ml de óleo
- 2 colheres (sopa, cheias) de manteiga
- 2 colheres (sopa) de fermento em pó
- 300 ml de coalhada
- Folhas de bananeira
- 2 gotas de água sanitária (para limpar as folhas)
- 1 litro de água
Onde ficar:
Hotel Fazenda Cachoeira do Moinho (31) 99734-8870
Hotel Fazenda Belo Vale (31) 3734-1313
Modo de Preparo:
Mergulhar as folhas de bananeira em um litro de água, juntamente com a água sanitária. Deixar por 5 minutos. Retirá-las e secá-las com pano de prato. Reservar. Em uma tigela, misturar os ovos, o óleo, o açúcar, o sal e a manteiga. Acrescentar o fubá, a farinha, o fermento e a coalhada e misturar, até que a massa fique consistente. Cortar cada folha de bananeira em quatro partes. Em cada uma, colocar duas colheres (sopa) da massa e enrolar.
Levar ao forno na temperatura de 200 graus, por 30 minutos.
Sabedoria acolhedora
Uma paisagem inacreditável, um ambiente acolhedor e muitos fogões com histórias para contar. O nome já diz tudo: Belo Vale. O município, a 86 quilômetros de Belo Horizonte, tem uma das estradas mais bonitas do estado. É impossível não admirar, a cada curva, a imensidão do vale, que mistura o verde da natureza e as cores do céu. Tudo fica ainda mais formoso quando se encontra pelas ruas da pacata cidade o sorriso acolhedor e gentil de sua gente.É como chegar à casa de Terezinha Nedis Miguel dos Santos que, numa imensa cozinha, reúne filhos e netos para um verdadeiro banquete. "Nossa mãe é nosso maior tesouro", avisa Miriam Nedis, uma das filhas. E ela tem razão: Terezinha é daquelas pessoas que sempre têm à mesa um cafezinho passado na hora, regado a boa prosa. Sua casa é o paraíso para os netos, pois a avó está sempre aprontando delícias no fogão a lenha.
O joão deitado do vale, quitute feito com broa de milho e enrolado em folha de bananeira, é uma receita passada de geração em geração. "Aprendi quando tinha 10 anos, quando já era a sobremesa preferida da casa." A coalhada é o grande segredo da receita. "É ela que vai dar o ponto certo", garante. Uma outra dica é usar rapadura em vez de açúcar. E Dona Terezinha não dispensa a velha companhia: sua caneca esmaltada.
"Com ela é que faço todas as medidas. Se não for ela, o sabor muda", diz. "A receita pode ser simples, o que a faz divina é o amor". Sábias palavras.