Ingredientes:
- 60 g de fermento biológico (em barra)
- 2 copos de leite morno
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 2 ovos
- 150 g de açúcar refinado
- 1 kg de farinha de trigo
- 1 pitada de sal
- Meia lata de leite condensado
- 500 g de passas e frutas cristalizadas - figo, abacaxi, cidra e mamão - cortadas em pedacinhos
- 1 pitada de café solúvel e três gemas (para pincelar)
Ondeficar:
Hotel Milênio (31) 3881-7704
Modo de Preparo:
Bater todos os ingredientes, à exceção do fermento biológico, no liqüidificador. Pôr o fermento numa vasilha e virar a massa sobre ele. Adicionar a farinha de trigo e sovar bastante a massa, para que fique fina e homogênea (bem misturada). Abrir a massa, com um rolo, sobre uma superfície lisa, de modo que ela fique em forma de retângulo, com aproximadamente 6 cm no lado mais estreito. Passar o leite condensado e pôr as frutas cristalizadas por cima.
Dobrar a massa, no lado mais estreito, com aproximadamente três dedos de largura, cortar e fechar as laterais, como se fosse um pacotinho de 6cm x 4cm. Repetir a operação, até que acabe a massa. Untar uma fôrma (vazada no meio) com manteiga e pôr os pedaços, na vertical, um ao lado do outro, num total de seis a sete pacotinhos. Pincelar com a mistura de café e gemas e deixar descansar durante 30 minutos, cobrindo com um pano bem limpo.
Levar ao forno, que não deve estar muito quente, durante 30 minutos.
Poesia no tabuleiro
A parada em Ponte Nova revela outras preciosidades da culinária regional. Na cidade banhada pelo Rio Piranga, os viajantes descobrem a rosca de frutas, que tem massa bem fofa e recheio de frutas cristalizadas, verdadeira poesia, para se saborear até com os olhos. Na Padaria Popular, na Avenida Francisco Vieira Martins, 631, bairro Palmeiras, os irmãos Antônio, João e José Teixeira se esmeram no elaborado preparo dessa nobre quitanda, que conquista tanto pelo sabor quanto pela apresentação.E é diante da bandeja que os olhos se arregalam: parece mais uma coroa real, com os pedacinhos de figo, abacaxi, cidra e mamão reluzindo como jóias sobre a cobertura dourada. Antônio diz que a receita é bem antiga, dessas que atravessam gerações e encantam reis e plebeus a qualquer hora do dia. "O jeito caseiro é mandamento obrigatório, nada é terceirizado, tudo produção própria", conta, cheio de orgulho.
E lembra que o estabelecimento tem história de 90 anos, 21 dos quais nas mãos da família, sempre buscando o resgate da culinária mineira. Enquanto faz a seleção dos ingredientes, o padeiro Amilton Arlindo Gomes dá a receita, que pode tranqüilamente ser reproduzida em casa. Depois de uma bela fatia com café, está na hora de seguir viagem.