Jornal Estado de Minas
Ministro da Justiça Flávio Dino disse, nesta segunda (4/9), que indicação ao Supremo é "um assunto do presidente da República e não faz parte das minhas cogitações" - Ricardo Stuckert/PR
JUSTIÇA

Dino nega 'convite' para substituir Rosa Weber no STF

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, negou nesta segunda-feira (4/9) que haja “convite” para que ele preencha a vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), após a aposentadoria da magistrada no dia 2 de outubro.





Leia Mais

Por unanimidade, Câmara de BH rejeita denúncia contra o Marcos CrispimZema sobre denúncias de Gabriel Azevedo: 'Espero que tudo seja esclarecido'Governo Tarcísio terá que suspender distribuição de material com errosCampanha por uma ministra negra no STF chega ao G20Lira diz que sigilo de votos do STF ofuscaria princípio da transparênciaLula defende direito ao sigilo dos votos dos ministros do STFLira prioriza mudança na legislação eleitoral
Dino disse, durante o lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania 2 (Pronasci), no Espírito Santo, que a indicação é uma decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que o “tema jamais foi tratado”.

“Não há nem convite, nem demanda, esse tema jamais foi tratado. Eu tenho 33 anos de atuação profissional no Direito e sei que não tem candidatura ou campanha para ser ministro do Supremo. É um assunto do presidente da República e não faz parte das minhas cogitações”, afirmou o ministro.


Dino alegou estar “focado na dupla missão” de “senador, eleito pelo povo do Maranhão licenciado e, por outro lado, ministro da Justiça e Segurança Pública, que é o que ocupa meu cotidiano”.



“Outras decisões dependeriam da existência do tema, e ele nunca existiu por parte do presidente da República e, claro, não serei eu a tratar disso", completou ele, que vem tendo o nome cotado para substituir Rosa Weber. Outros dois possíveis escolhas de Lula são o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, e o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.