Sindicatos protestam nesta terça-feira (4/4) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) contra a votação de duas pautas de interesse do governo mineiro. Os Projetos de Lei (PL) 415/2023, que prevê o aumento salarial do governador Romeu Zema (Novo) e dos seus secretários em cerca de 300%, e 358/2023, que promove uma reforma administrativa no Executivo, serão votados em 1° turno em Plenário.
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"Quem vai concordar ou não com esse pedido do governo são os deputados. E não é verdade que os secretários precisam de reajuste porque o salário deles já é completamentado pelos jetons que eles recebem nos conselhos das estatais", declarou Denise Romano, coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG).
Já a reforma administrativa, prevista no PL 358/2023, propõe a reorganização da estrutura do governo com medidas como a criação da Secretaria de Estado de Casa Civil e da Secretaria de Estado de Comunicação Social. O projeto também prevê a inclusão da Rede Minas e Rádio Inconfidência sob administração da pasta de Comunicação.
Em votação separada, por meio da PEC 71/2021, os deputados votam a transferência da responsabilidade Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG) da Polícia Civil para a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).