Jornal Estado de Minas

MUDANÇA

Governo de Minas diz que não há compromisso para doar salário de Zema

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), adotou uma nova postura quanto ao próprio salário depois de ser reeleito para o cargo, em 2022. Além de não doar o valor como fazia na gestão passada, o chefe do Executivo propôs o Projeto de Lei 415/2023, que prevê o aumento do subisídio mensal em 298%, passando de R$ 10.500 para R$ 41.845.





 

"Zema prometeu abrir mão de receber salários até regularizar o pagamento dos vencimentos dos servidores. O pagamento do salário do funcionalismo referente a julho de 2021 foi o primeiro a ser depositado em dia", alegou o governo, em nota. 

 

Além do aumento previsto para Zema, o projeto também reajusta os salários de vice-governador, secretários de Estado e secretários adjuntos. Todas as alterações serão escalonadas em três etapas: 1º de abril de 2023, 1º de fevereiro de 2024 e 1º de fevereiro de 2025. 

 

"O governador optou por continuar as doações até o fim do primeiro governo. Neste segundo mandato, não há compromisso público de doação do salário pelo governador", afirmou.  

 

 

De acordo com o governo mineiro, o Projeto de Lei visa a uma recomposição das perdas decorrentes da inflação acumulada no período, considerando-se o fato de que os valores atualmente pagos estão em vigor desde janeiro de 2007.

 

O órgão explicou que foram usados como referência os subsídios do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado e dos deputados estaduais, sendo este para a remuneração dos secretários.