A sister Amanda, do Big Brother Brasil, contou, nesta quarta-feira (25/1), que chegou a ser ameaçada durante a pandemia do novo coronavírus por um familiar de um paciente que não gostaria que o óbito especificasse COVID-19.
O relato da médica é similar aos de outros profissionais da Saúde e foi amplamente discutido durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID.
O relato da médica é similar aos de outros profissionais da Saúde e foi amplamente discutido durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID.
O papo entre os brothers começou quando Amanda e Cézar, ambos profissionais da saúde, falavam sobre a pandemia de COVID.
Leia Mais
Petistas acionam TCU e pedem que Bolsonaro reponha gastos com motociatasLula volta a chamar Temer de 'golpista' e diz que herdou país 'destruído'PF abre inquérito para apurar genocídio contra a etnia Yanomami'Sigilo de 100 anos': governo Bolsonaro foi o que mais negou informações Marília Gabriela se torna alvo de fake news sobre governo Lula e Rouanet"Teve um dia que eu fui ameaçada por uma família. Eles chegaram pra mim e falaram: 'Se você colocar na sua declaração de óbito que é COVID, minha mãe vai acabar num saco preto e eu não vou conseguir velar ela, minha mãe é muito religiosa, eu tinha escolhido toda a roupinha' e tal...", contou.
"E daí eu falei: 'Não posso expor as outras pessoas ao risco. Ela tem COVID, é confirmado'. Aí, ele olhou pra mim e falou assim... 'Sabe qual é o meu arrependimento? Se eu tivesse trazido minha arma, eu te matava'", revelou Amanda, demonstrando o espanto que sentiu no momento.
Cezar perguntou se Amanda fez boletim de ocorrência da situação, e ela continuou contando: "Eu não conseguia sair da sala, e ele começou a ficar muito bravo, muito bravo. E, na hora, passou a psicóloga e eu chamei. Daí, a psicóloga entrou, eu peguei e... Saí correndo, fui chamar ajuda. Só que, nisso, ele começou a ter uma crise de ansiedade muito grande, e começou a sentir dor no peito... Uma crise de pânico, né? E depois, ele foi para o pronto-socorro e tal e o pessoal de lá cuidou da segurança dele", lembrou a sister.