Jornal Estado de Minas
INVASÃO DO CONGRESSO

Dino sobre invasão ao Congresso: 'Tentativa de impor a vontade pela força'


O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) afirmou que as forças de segurança do Distrito Federal estão agindo contra a invasão de bolsonaristas ao Congresso Nacional, na tarde deste domingo (8/1). Cerca de 4 mil apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atacam o prédio do governo brasileiro.



LEIA - Bolsonaristas invadem o Supremo Tribunal Federal e promovem destruição

Leia Mais

Bolsonaristas invadem Congresso e estão dentro do Salão VerdeBolsonaristas furam bloqueio e invadem o Congresso Nacional em BrasíliaJanones sobre bolsonaristas que invadiram o Congresso: 'Terroristas'Bolsonaristas arrancam a porta do gabinete de Alexandre de Moraes no STFVídeo: PM do DF escoltou bolsonaristas até a Praça dos Três PoderesBolsonaristas invadem o Supremo Tribunal Federal e promovem destruição
O pronunciamento de Dino acontece quase uma hora após os manifestantes furarem o bloqueio da polícia. Pelas redes sociais, o ex-governador do Maranhão disse que está na sede do Ministério da Justiça, também em Brasília.

Vestidos de verde e amarelo e clamando por uma intervenção militar no país, os bolsonaristas entraram em confronto com a polícia e depredaram as janelas do Congresso. Em seguida, eles acessaram o Salão Verde, área reservada à imprensa, para entrar no Palácio do Planalto.

Na rede social Telegram, onde o grupo radical se organiza, a ordem é invadir o Supremo Tribunal Federal (STF) na esperança de que seja instaurado estado de sítio no Brasil.

LEIA - Congresso Nacional é depredado em invasão de bolsonaristas

Manifestações


Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.

Com a posse do presidente Lula, o acampamento dos aliados do ex-presidente em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, foi se esvaziando aos poucos.

Na última semana, cerca de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos ônibus, os atos antidemocráticos voltam a se tornar uma preocupação para o novo governo.