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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

PL pedirá ao TSE recontagem dos votos nas eleições, diz Valdemar Costa Neto

Em vídeo, presidente do PL diz que a legenda não pedirá novas eleições, e sim a revisão da apuração das urnas que entraram em funcionamento antes de 2020


19/11/2022 20:52 - atualizado 21/11/2022 09:56


O presidente do PL, Valdemar Costa Neto (PL), afirmou que políticos da legenda pedirão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a revisão da apuração das urnas eletrônicas que entraram em funcionamento antes de 2020. A denúncia, que deverá ser apresentada até terça-feira (22/11), aponta que cerca de 250 mil equipamentos teriam "o mesmo número".

Segundo Valdemar, as "novas denúncias" são baseadas em um estudo do Instituto Voto Legal. "Pelo estudo que fizemos, têm várias urnas que não podem ser consideradas. É no Brasil inteiro, de 2020 para baixo. Todas elas têm o mesmo número, não tem como controlar. Temos a prova e vamos mostrar que essas urnas não podem ser consideradas. Vamos ver o que o TSE vai resolver".

Valdemar Costa Neto, presidente do PL
Valdemar Costa Neto, presidente do PL (foto: Leonardo Prado/Agência Câmara )


O presidente do PL disse que a legenda não pedirá novas eleições, mas a recontagem dos votos e a investigação de possíveis irregularidades. "Nada de ter nova eleição, não vamos propor nada disso, não queremos tumultuar a vida do país. Mas têm umas urnas que têm que ser revistas e nós vamos propor para o Tribunal Superior Eleitoral até a próxima terça-feira essa nova proposta", pontuou.

Costa Neto finaliza o vídeo compartilhado nas redes sociais afirmando que o partido deverá exigir uma definição. "Agora, vamos ver o que o TSE vai resolver, vai decidir. Nós não queremos propor nova eleição, mas tem que decidir".

Resultado da eleição


Na eleição presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 50,9% dos votos válidos no segundo turno (60.345.999) e superou Jair Bolsonaro (PL), que contabilizou 49,1% (58.206.354). No primeiro turno, o petista já havia ficado à frente ao contar com a preferência de 48,43% (57.259.504), ante 43,2% do atual presidente (51.072.345).

Tanto o Tribunal Superior Eleitoral quanto o Tribunal de Contas da União garantiram a idoneidade do processo eleitoral e descartaram fraude nas urnas. Na contramão dos órgãos públicos, grupos bolsonaristas contestam a votação e pedem intervenção do Exército. Há manifestações nos quartéis e em rodovias estaduais e federais.


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