Jornal Estado de Minas

ELEIÇÕES 2022

Rodovias e revisão de perdas: os pedidos de prefeitos mineiros a Bolsonaro

Por Guilherme Peixoto, Mariana Costa e Matheus Muratori


Centenas de prefeitos e outras lideranças de municípios mineiros esperam se encontrar em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (14/10), com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Mais cedo, os políticos fizeram uma reunião preparatória para elaborar uma carta com reivindicações que será entregue ao candidato à reeleição.





O documento tem pedidos como a pavimentação e a duplicação de rodovias e a revisão da Lei Kandir, que isenta de ICMS a exportação de produtos primários – as perdas de Minas por causa da dispensa do tributo gitsm em torno de R$ 135 bilhões.

Há, ainda, pleito por compensação financeira por causa da isenção de outros impostos.

O movimento é liderado por Marcos Vinicius Bizarro (PSDB), prefeito de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM). O governador Romeu Zema (Novo), coordenador da campanha de Bolsonaro em Minas, também participou do encontro preparatório da manhã de hoje.

A ideia, segundo o presidente da AMM, é entregar a mesma carta a Luiz Inácio Lula da Silva, presidenciável do PT.

"O que a AMM quer é ser ouvida. Nós, prefeitos e prefeitas, que atendemos p cidadão na ponta, podemos contribuir muito para que ações mais concretas em nível do governo federal sejam efetivadas em prol dos municípios mineiros, com reflexo positivo na vida das pessoas", disse.





Embora ressalte o caráter apartidário do evento, Marcos Vinicius Bizarro é um ferrenho apoiador de Bolsonaro. O presidente já desembarcou no Aeroporto da Pampulha e é esperado em um centro de convenções da Região Centro -Sul de BH para conversar com os prefeitos.

Associação diz aguardar contato de Lula


A articulação para o evento com Bolsonaro fez Marília Campos (PT), prefeita de Contagem, na Região Metropolitana de BH, reivindicar uma conferência  com Lula em moldes similares.

A AMM, por sua vez, informou estar em compasso de espera, aguardando um sinal da campanha petista para, assim, tirar a ideia do papel.