Natasha Werneck
O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) acusou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) de “fazer caridade com chapéu alheio”. Durante o debate do segundo turno na Band, nesta segunda-feira (10/10), o petista apontou que a redução dos combustíveis vangloriada pelo chefe do Executivo veio com o dinheiro do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual, que ele prometeu repor, embora tenha vetado o trecho na Lei apresentada ao Congresso.
Leia Mais
Rodrigo reedita BolsoDoria e vai contra herança de Mário Covas, diz HaddadTarcísio e Haddad impõem derrota histórica ao PSDBTarcísio e Haddad chegam ao 2º turno em SP e impõem derrota ao PSDBPSDB paulistano não endossa apoio tucano a Tarcísio de FreitasPSDB declara apoio tímido para Tarcísio após perder o Governo de SPLeite chama Onyx de 'ministro pipoqueiro' em debate no Rio Grande do Sul“Tomou dinheiro dos governadores para baixar o preço dos combustíveis. Prometeu ao Congresso que reporia este dinheiro e vetou o dispositivo que prevê a disposição. Agora o Congresso vai derrubar o veto do Bolsonaro porque a promessa foi reduzir o imposto, mas sem prejudicar a saúde ou a educação, que recebe a maior parte da arrecadação de ICMS”, acrescentou.
Datafolha em SP
Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera a disputa ao governo de São Paulo no segundo turno das eleições com 50% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT) tem 40%. É o que aponta nova pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (7/10).
Favorito na disputa, Tarcísio é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Já Haddad é correligionário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Brancos e nulos representaram 6% das opiniões, enquanto 4% não souberam responder.
O Datafolha também levantou os votos válidos, que apontam dez pontos de vantagem de Tarcísio sobre Haddad: 55% a 45%.