Jornal Estado de Minas

DISPUTA AO GOVERNO

Eleições 2022: candidatos ao Governo de Minas não apostam em jingles

Dos dez candidatos ao governo de Minas Gerais, apenas três lançaram jingles para suas campanhas. São eles: Carlos Viana (PL), Romeu Zema (Novo) e Alexandre Kalil (PSD), os três líderes nas pesquisas eleitorais.





A falta das peças é um fenômeno que difere das eleições de anos anteriores. O Estado de Minas entrou em contato com as assessorias de Cabo Tristão (MDB), Indira Xavier (UP), Lorene Figueiredo (Psol), Lourdes Francisco (PCO), Marcus Pestana (PSDB), Renata Regina (PCB) e Vanessa Portugal (PSTU) para confirmar a não criação das peças. Mas, até a publicação da reportagem, não obteve respostas.


Já os candidatos que apostaram nos jingles tentam associar a corrida ao governo com a eleição presidencial, enquanto Zema, candidato à reeleição, fala em continuidade de projeto. Confira.

 

 

Carlos Viana (PL)

Senador eleito em 2018, o jornalista Carlos Viana é o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado. E a união entre os candidatos é o mote do jingle que encerra o programa eleitoral de Viana. “Bolsonaro de verdade, tem valor e lealdade é Viana 22”, diz a letra da música. 

 

O outro jingle aposta em um refrão chiclete: “é o Viana, ê, é o Viana, ô, é Carlos Viana para governador”. Em seguida, a letra cita diversas profissões que apoiam o candidato, como agricultores e policiais.





Alexandre Kalil (PSD)

Enquanto Viana explora o apoio de Bolsonaro, Kalil reforça a aliança com Lula (PT). “É Lula presidente e Kalil governador”, diz a letra. A seguir, o jingle aponta semelhanças entre os dois candidatos. “Os dois têm coração, gostam do povão”.

 

Com pessoas usando tons de voz cômicos, o outro jingle de Kalil é simples e direto: “é Kalil, é o kara, esse kara é Kalil”, diz a letra, destacando a letra “k” do sobrenome do candidato. 

 

 

 

Romeu Zema (Novo)

Zema apostou no discurso da continuidade do trabalho para o jingle de sua campanha de reeleição. Dizendo que há muito a ser feito no estado, a música pergunta ao eleitor “Para que mexer em time que está ganhando?”. A seguir, a peça publicitária elogia características do candidato, apresentando-o como bom gestor.