Jornal Estado de Minas

REUNIÃO

Pacheco diz que Senado trabalha por eleição 'dentro da normalidade'

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu, nesta segunda-feira (18/4), com o ministro Luiz Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Federal (TSE). Na conversa, ocorrida em Brasília (DF), eles debateram os trabalhos da Comissão de Transparência das Eleições (CTE).



O grupo, formado para garantir a segurança do processo eleitoral, tem um representante escolhido pelo Legislativo federal.

"Reconheço que este alinhamento com a Justiça Eleitoral é importante, e o Senado Federal têm compromisso em dar todos os instrumentos legislativos para que isso aconteça dentro da normalidade", disse Pacheco.

O parlamentar prometeu a Fachin que o Senado trabalhará por um pleito sem sobressaltos. "Nós discutimos uma modernização do Código Eleitoral, conversamos sobre projetos já apreciados e aprovados na Câmara dos Deputados, e que hoje estão sob responsabilidade do Senado, através da Comissão de Constituição e Justiça. Tudo para garantir que as eleições aconteçam dentro da mais absoluta normalidade no Brasil".



Pacheco não deve participar da corrida eleitoral neste ano. O mandato dele no Congresso Nacional vence só no início de 2027 e, embora tenha sido convidado a disputar a presidência da República pelo PSD, recusou a oferta.

Críticas de Bolsonaro recolocam TSE em cena


Crítico contumaz dos ministros da Suprema Corte, ainda que sem provas, Jair Bolsonaro (PL) voltou a alfinetar o TSE na semana passada. Ele se irritou com o acordo fechado com o WhatsApp para atrasar a implementação, no Brasil, da ferramenta de "comunidades", que amplia o número de participantes nos grupos.

"Isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil é inadmissível e inaceitável. Não vai ser cumprido esse acordo se, porventura, eles realmente tenham feito, com informações que tenho até o presente momento", disse, a apoiadores em São Paulo, durante uma motociata que partiu da capital paulista rumo a Americana (SP) na sexta (15).

O presidente da República chegou a afirmar, ainda, que o governo marcaria uma reunião com representantes do aplicativo para debater o tema.