
Depois, aparecem João Doria, do PSDB (2,3%), e André Janones, do Avante (1,1%). Simone Tebet (MDB) e Felipe d'Ávila (Novo), somaram, respectivamente, 0,6% e 0,1%. Registradas, ainda, 6,9% de potenciais votos nulos ou em branco. A pergunta não foi respondida por 3,7%.
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Os resultados são do cenário estimulado, onde os entrevistadores fornecem aos participantes uma lista prévia de possíveis candidatos.
Em outro retrato estimulado, em que Doria é substituído pelo também tucano Eduardo Leite, Lula vence Bolsonaro por 40,1% a 32,7%. Moro mantém os 7,1%; Ciro permanece com 5,4%.
A quinta posição é de Leite, com 2%, seguido por Janones, com 1,1%, Tebet (0,5%) e d'Ávila (0,1%).
Lula mantém patamar com 'terceira via' unificada
Em um terceiro cenário, sem a profusão de candidatos da terceira via, Lula aparece com 40,5%, ante 32,9% de Bolsonaro. Moro vem em terceiro, com 7,4%, e Ciro aparece na sequência, com 5,5%. Em quinto lugar está Doria, com 2,4%. Nesse cenário, há 7,4% de brancos e nulos e 3,9% de abstenções.
Em hipótese similar, mas com Leite substituindo Doria, a ordem tem Lula (40,6%), Bolsonaro (32,9%), Moro (7,3%), Ciro (5,6%) e Leite (2,1%).
Ainda no cenário estimulado, mas com corte que delimita a disputa a um confronto entre Lula e Bolsonaro, o petista vence por 47,1% a 38,5%. No levantamento espontâneo, em que os entrevistados citam livremente em quem pretendem votar, o ex-presidente vence por margem apertada: 26,8% a 23%. Ciro Gomes, o terceiro, foi citado espontaneamente por apenas 1,6% dos participantes, e 36,4% se isentou de responder.
Mais da metade desaprova Bolsonaro
No que tange à avaliação do governo federal, 54,4% afirmaram desaprovar Bolsonaro, contra simpatia de 41,8%. Houve 3,8% de abstenções.
Para 37,8%, a gestão do atual presidente é péssima. Avaliações ruins, por sua vez, são 8,3% do total; regulares, 20,8%.
Na visão de outros 18,9%, o governo é bom; para mais 13,5%, ótimo.
A pesquisa
O levantamento do Instituto Paraná ouviu 2.020 eleitores, espalhados pelos 26 estados brasileiros e Distrito Federal. Os dados foram coletados entre 31 de março e 5 de abril.
A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais - para mais e para menos. O grau de confiança é de 95%.