O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta segunda-feira (4/4), durante encontro na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que, caso eleito em outubro, pretende tirar quase 8 mil militares de cargos comissionados.
Leia Mais
Aras nomeia Lindôra Araújo vice-procuradora-geral da RepúblicaMais de um terço dos deputados da ALMG troca de partido; veja o vaivémPsol e Rede protocolam representação contra Eduardo BolsonaroSe eleito, Lula descarta Dilma: 'Presidente não manda em presidente''Eu mudei, o Alckmin mudou e o Brasil mudou', diz Lula Vice da Câmara, Marcelo Ramos, promete travar pauta contra BolsonaroLula elencou, no evento, as dificuldades e desafios que enfrentará caso seja o novo presidente do Brasil. Nesse sentido, evidenciou o plano relacionado às Forças Armadas.
"Nós vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8 mil militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção", disse o ex-presidente.
As críticas à presença de militares na administração federal já são parte do discurso de Lula. A forma de afastar os integrantes da Forças Armadas dos cargos de comissão no governo tem sido discutida no entorno do ex-presidente desde o ano passado.