Jornal Estado de Minas

GOVERNO

Ministério busca substituto para vaga que seria de Landim na Petrobras


Com a desistência de Rodolfo Landim, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou neste domingo (3/4) que busca um novo indicado para o Conselho de Administração da Petrobras. “Estamos avaliando, com a responsabilidade que a situação requer, um outro nome para à Presidência do Conselho. Como você sabe, a decisão do Landim foi de madrugada ”, disse a pasta, em nota.



A oferta foi formalizada pelo governo federal no último 28 de março, quando também houve a indicação do economista Adriano Pires à presidência da Petrobras. Em outra nota, divulgada pelo chefe da pasta, Bento Albuquerque, foi destacado o currículo de Landim.

“Seu conhecimento profissional e suas qualidades profissionais, aliada a sua larga experiência no setor de petróleo e gás nos levaram a convidá-lo, no início deste ano, para contribuir com a Petrobras e consequentemente com o país”, diz o comunicado.



Landim é mais conhecido por comandar o Clube Regatas do Flamengo, porém, tem larga experiência no setor de óleo e gás. Ocupou cargos de gestão na Petrobras por 26 anos, incluindo a presidência da Gaspetro e da Vibra, antiga BR Distribuidora.



Trabalho com Eike Batista

Deixou a empresa para trabalhar com o empresário Eike Batista na mineradora MMX e na petroleira OGX. Depois, fundou então sua própria petroleira, a Ouro Preto Óleo e Gás que acabou vendendo para um grupo de investidores em fevereiro de 2020. Ele chegou a ser cotado para a presidência executiva da Petrobras em diversas ocasiões.

A oferta foi formalizada a Landim pelo governo federal no último 28 de março, quando tambémhouve a indicação do economista Adriano Pires à presidência da Petrobras.

Rodolfo Landim assumiria o conselho no próximo dia 13. Ele era o preferido para a presidência da estatal por conta da proximidade com o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas optou por conciliar o clube e o Conselho de Administração da petroleira.

O conselho de administração da Petrobras é composto por no mínimo sete e no máximo 11 membros, todos eleitos Assembleias Gerais de acionistas. Os mandatos são de até dois anos e com direito a três reeleições consecutivas.