Jornal Estado de Minas

TEMPORADA DE CHUVAS

Kalil diz que obras para conter estragos das chuva em BH são eternas

A dúvida que todo belo-horizontino gostaria de uma resposta: as inundações provocadas pela chuva têm solução? O prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD), disse em entrevista ao MG1 da TV Globo, nesta quinta-feira (30/12), que este é um problema que deve ser resolvido com um projeto contínuo, que ultrapassa seu mandato e é responsabilidade de todos que assumirem o cargo.





O chefe do Executivo municipal afirmou que a prefeitura já investiu cerca de R$ 1 bilhão nas obras para conter os estragos causados pelas chuvas e detalhou todos os projetos. “Na Vilarinho, que são três bacias, tem uma pronta e duas a todo vapor. O córrego da Lareira e Camarões estão prontos. Olaria e Arrudas estão em andamento. Os projetos da Avenida Prudente de Moraes, da Silva Lobo e Francisco Sá, que atingem diretamente a Teresa Cristina, estão em andamento”, explicou.

Apesar disso, ele afirmou que, mesmo com todas essas obras, o problema não vai ser resolvido. “Isso não resolve Belo Horizonte. Isso é o que este mandato está fazendo, um investimento só em contenção de chuva. O que foi prometido já está sendo feito”, garantiu o prefeito.

“Esta é uma obra perene, uma obra eterna, a contenção tem que vir sempre porque ha ocupação contínua, assim como a falta de programa habitacional. O que estamos evitando é o impacto ambiental, mas o que está vindo de chuva extrapolou tudo. É um processo muito longo”, acrescentou.





Ele ainda apontou o que deve ser feito. “Todo ano uma nova obra, todo ano parar de lacrar rio, fazer canteiros de chuvas, um projeto ambicioso”, disse. ´

“Temos que projetar o futuro da cidade. Como essa prefeitura enfrentou o problema, deu essa margem . O dinheiro já está no orçamento. O próximo prefeito tem que fazer mais, o próximo do próximo tem que fazer mais. Não adianta um prefeito só enfrentar. Sempre, todo mandato, cuidadosamente, olhando pontos, olhando tudo”, ressaltou.

Por fim, ele declarou: “Temos que olhar para o céu e ver se São Pedro tem dó da gente ”.

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