O presidente Jair Bolsonaro 9sem partido) encerrou neste domingo (31/10), sua participação na Cúpula de Líderes do G20, o grupo das 20 maiores economias do mundo, em Roma, na Itália, com uma agenda "à margem" da reunião. Ele não participou do passeio de autoridades - que incluiu uma visita à Fontana de Trevi -, mas se reuniu com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
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Dois senadores com ideais diferentes, mas com objetivos comunsConheça o trabalho duro dos assessores por trás da CPI da COVIDItamaraty presta solidariedade a cônsul-geral de Portugal no Rio, após assaltoComo evitou compromissos oficiais, o presidente foi visto por diversas vezes passeando pela cidade italiana. Ele compartilhou nas redes sociais vídeos em que cumprimenta apoiadores em Roma. Aparece acenando pela janela e, logo em seguida, vai ao encontro do grupo, que gritava palavras de apoio ao presidente. "Agradeço imensamente a todos pela consideração", escreveu o presidente na publicação.
Para Nauê Bernardo Pinheiro de Azevedo, cientista político e advogado, a ausência de Bolsonaro nos compromissos do evento, em suma, demonstra isolamento por parte do governo brasileiro, algo péssimo no atual contexto. "Nestes espaços, há oportunidades para conversas e estabelecimento de acordos, aproximações, criação de situações e oportunidades que podem ser benéficas a todos os países. Esse isolamento é muito ruim para o Brasil, cuja economia vem claudicante mesmo com o avanço da vacinação, fruto do descompasso político vivido no país. Estar afastado dos demais países, sobretudo daqueles que trazem consigo capacidade de consumo de produtos brasileiros, é bem ruim", criticou.