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Estado de Minas

Muitas críticas no Congresso


23/10/2021 04:00

Deputado Fausto Pinato
Deputado Fausto Pinato (PP-SP) critica manobra do governo federal para alterar teto de gastos (foto: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)

Brasília – A debandada no Ministério da Economia evidenciou ainda mais a delicada situação que vive o ministro Paulo Guedes. Nos bastidores do Congresso, antes mesmo da exoneração do grupo de secretários, havia quem chamasse o ministro de “zumbi”, já que parece ter perdido o controle da pasta que chefia. Diante do esvaziamento político de Guedes, parlamentares ouvidos pelo reportagem afirmam que já passou da hora de o ministro pedir para sair. O deputado Fausto Pinato (SP), vice-líder do PP na Câmara (partido do presidente da Casa, Arthur Lira), criticou a posição do ministro de esticar o teto de gastos mudando o indicador de inflação para viabilizar o Auxílio Brasil, o que motivou a debandada.

Segundo o parlamentar, trata-se de uma “manobra de contabilidade criativa de Guedes para, de forma artificial, tentar segurar a inflação, uma mistura de Trapalhões com Escolinha do Professor Raimundo, que, na realidade, não tem graça nenhuma. É um grande filme de terror, com o povo brasileiro passando fome, e pegando comida no lixo para sobreviver”.

Já o deputado de oposição Elias Vaz (PSB-GO) acredita que a continuidade do titular da Economia é prejudicial ao país. “O ministro Paulo Guedes está claramente com seu prazo de validade vencido. Por dois aspectos: o primeiro é o péssimo desempenho da economia do país. Do ponto de vista da sua capacidade técnica, está mais do que provado que ele não tem capacidade de conduzir a política econômica do país”, pontuou.

Segundo aspecto destacado por Vaz, é o ponto de vista ético após o escândalo das offshores. Desde que o mundo político tomou conhecimento das possíveis irregularidades envolvendo o ministro, disse o deputado, Guedes se tornou um “ministro fraco”. "Ele não tem condições morais hoje para continuar à frente de um ministério tão importante como é a Economia. Evidentemente que um ministro fraco é alvo de chantagens e, evidentemente, neste momento, ele deve estar abrindo cada vez mais a possibilidade de atendimentos fisiológicos, de pressões políticas pela condição de fragilidade que ele está hoje. Então, sinceramente, a continuidade desse ministro é muito prejudicial ao país”, comentou. (IM)



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