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Estado de Minas 'INFORMANTE'

Ex-estagiária de Lewandowski é alvo de buscas e presta depoimento na PF

Tatiana Bressan é apontada como informante do blogueiro bolsonarista Allan Santos


07/10/2021 16:32 - atualizado 07/10/2021 16:43

Prédio da Polícia Federal em Brasília
(foto: Antonio Cunha/Esp. CB/D.A Press - 16/3/14)

A ex-estagiária do ministro Ricardo Lewandowski, suspeita de ser informante do blogueiro Allan dos Santos , é alvo de uma busca e apreensão da Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (7/10). Os policiais vasculham o endereço de Tatiana Bressan, 45 anos, em Brasília, desde às 14h. Neste momento ela está na Superintendência da PF prestando depoimento.

A Polícia Federal coletou mensagens, obtidas por meio de quebra de sigilo telefônico, que constam no relatório da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado do órgão. As conversas mostram que Tatiana se colocou à disposição do bolsonarista para vazar informações do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela era estagiária no gabinete do ministro Lewandowski.
Tatiana Garcia Bressan estagiou de 19 de julho de 2017 a 20 de janeiro de 2019, antes da abertura dos inquéritos contra Allan dos Santos, em março daquele ano. O blogueiro é investigado pelo STF em dois inquéritos: um para apurar disseminação de fake news e outro para identificar quem financia essas ações e os atos antidemocráticos.

Na primeira troca de mensagens, Tatiana entra em contato com Allan, demonstrando interesse em trabalhar na equipe da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), e diz que está no gabinete de Lewandowski.

Nos diálogos, a estagiária relata ter dificuldade em trabalhar com o ministro, mas diz que está "lá para aprender". A informação, segundo o relatório da PF, "naturalmente desperta o interesse de Allan", que pede a colaboração de Tatiana. "Fique como nossa informante lá", diz o blogueiro, cerca de duas horas depois do início da conversa. A estagiária responde prontamente: "Será uma honra".

Após a repercussão, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal ouça a mulher. O Correio procurou a assessoria do ministro Ricardo Lewandowski, que não quis comentar o assunto.


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