
Os eventos acontecerão nas próximas semanas. Na terça-feira (21), durante a tarde, os vereadores visitarão as sedes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e da Transfácil - sistema que opera a bilhetagem eletrônica do transporte coletivo da capital mineira - em busca de informações possivelmente ocultadas.
Na quarta-feira (22), às 13h30, os vereadores vão até a Prefeitura de BH para, literalmente, abrir oito caixas de documentos da BHTrans. Eles, que não foram digitalizados segundo os vereadores,
teriam desaparecido, mas reapareceram na última segunda-feira (13)
. Nesta visita, além dos vereadores, integrantes do Ministério Público de Contas, da Polícia Civil e da própria BHTrans estarão presentes.
Já na tarde do dia 28 de setembro, três depoimentos estão marcados na Câmara de BH: Cristiana Maria Fortini Pinto e Silva, advogada e ex-procuradora-geral do município de BH; Marco Antônio Rezende, ex-procurador da Prefeitura de BH; e Adilson Elpídio Daros, ex-gerente de estudos tarifários e tecnologia da BHTrans.
Gabriel ironizou nesta quarta, durante a reunião da CPI, as situações a respeito da falta de documentos para conclusão da CPI em tempo hábil. "Em vez de La Casa de Papel, nós temos aqui a 'Caixa Preta de Papel'. Uma não, oito, parece até piada. Daqui a pouco nós vamos começar a cantar Bella Ciao aqui para ver se dá um ritmo direito para esses assaltantes. É inacreditável".
Todos vão depor na condição de testemunha, e Adilson é apontado por vereadores como o responsável pelo "sumiço" das caixas de documentos. Um dia antes, os vereadores esperam votar, em segundo turno e em reunião extraordinária, o fim da BHTrans e substituição pela Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob), batizada de BH Mobilidade.