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Estado de Minas CPI DA BHTRANS

CPI da BHTrans é prorrogada e marca abertura de 'caixa preta' e depoimentos

Comissão da Câmara Municipal de Belo Horizonte busca abrir a 'caixa preta' da empresa pública


15/09/2021 12:14 - atualizado 15/09/2021 13:07

CPI da BHTrans pode ser prorrogada até novembro caso não feche os trabalhos em outubro
CPI da BHTrans pode ser prorrogada até novembro caso não feche os trabalhos em outubro (foto: Cláudio Rabelo/Câmara Municipal de Belo Horizonte)
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Empresa de Transporte de Belo Horizonte (BHTrans), instalada pela Câmara Municipal de BH, foi prorrogada nesta quarta-feira (15/09) por mais 30 dias, após 90 dias de trabalho e 32 reuniões semipresenciais. O colegiado de vereadores que busca abrir a "caixa preta" da empresa pública também aprovou realização de visitas técnicas e depoimentos.

A não-apresentação de documentos e possíveis obstruções motivaram a continuidade dos trabalhos. A CPI poderia prorrogar a atuação por até 60 dias, mas tentará concluir as investigações até 15 de outubro.

Os eventos acontecerão nas próximas semanas. Na terça-feira (21), durante a tarde, os vereadores visitarão as sedes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e da Transfácil - sistema que opera a bilhetagem eletrônica do transporte coletivo da capital mineira - em busca de informações possivelmente ocultadas.

Na quarta-feira (22), às 13h30, os vereadores vão até a Prefeitura de BH para, literalmente, abrir oito caixas de documentos da BHTrans. Eles, que não foram digitalizados segundo os vereadores,  teriam desaparecido, mas reapareceram na última segunda-feira (13) . Nesta visita, além dos vereadores, integrantes do Ministério Público de Contas, da Polícia Civil e da própria BHTrans estarão presentes.

Já na tarde do dia 28 de setembro, três depoimentos estão marcados na Câmara de BH: Cristiana Maria Fortini Pinto e Silva, advogada e ex-procuradora-geral do município de BH; Marco Antônio Rezende, ex-procurador da Prefeitura de BH; e Adilson Elpídio Daros, ex-gerente de estudos tarifários e tecnologia da BHTrans.
 
Gabriel ironizou nesta quarta, durante a reunião da CPI, as situações a respeito da falta de documentos para conclusão da CPI em tempo hábil. "Em vez de La Casa de Papel, nós temos aqui a 'Caixa Preta de Papel'. Uma não, oito, parece até piada. Daqui a pouco nós vamos começar a cantar Bella Ciao aqui para ver se dá um ritmo direito para esses assaltantes. É inacreditável".

Todos vão depor na condição de testemunha, e Adilson é apontado por vereadores como o responsável pelo "sumiço" das caixas de documentos. Um dia antes, os vereadores esperam votar, em segundo turno e em reunião extraordinária, o fim da BHTrans e substituição pela Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob), batizada de BH Mobilidade.


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