Jornal Estado de Minas

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Bolsonaro sobre relação de Maia e Doria: 'O gordinho quer agradar o patrão'

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia chamou o chefe do Executivo de "gay" na semana passada. “Não acho crime nenhum ser gay”, afirmou.





Ainda de acordo com o presidente, depois que Maia começou a “trabalhar” com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ele ficou mais alinhado com as pautas LGBTQIA%2b.

“Olha os argumentos do cara: ele é militar, tem vergonha de sair do armário… mas cê vê a coincidência. Foi trabalhar com Doria, agora se importa com os LGBTs. O gordinho quer agradar o patrão”, disse. 

Ainda de acordo com Bolsonaro, “ser gay não é crime”. “Não vou te acusar de ser”, disse. “Vem tomar um chá comigo”, brincou.

Bolsonaro ainda voltou a citar o “kit gay”. “Se algo aparecer na sua escola, liga para gente.”




 

Entenda

 
Na sexta-feira (03/09), Maia disse acreditar que Bolsonaro seria homossexual, mas que não teria coragem para se assumir. Em entrevista ao podcast Derrete Cast, ele falou que o motivo de Bolsonaro não se sentir à vontade para falar sobre a suposta orientação sexual é devido à formação militar.

"Eu tenho uma grande dúvida (se o Bolsonaro é gay). Eu acho que é. Não tem nenhum problema. Não tem uma mulher que ele (Bolsonaro) admire, ele não gosta", disse Maia, que, após a fala preconceituosa, tentou se justificar, afirmando que tem muitos amigos gays assumidos.

O político citou ainda Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, que recentemente se assumiu homossexual.
 
"Qual é o problema? Não estou brincando. Acho que esse debate tem que fazer. Ele não consegue assumir o que ele é. Falo sério. As pessoas acham que falo brincando, mas depois me dão razão", continuou, destacando que, como o mandatário "tem formação militar, que é muito reacionária, muito atrasada neste aspecto da orientação sexual, ele prefere dizer que é machão". 







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