Jornal Estado de Minas

SÃO PAULO

Randolfe sobre discurso de Bolsonaro na Paulista: 'Era só isso?'

Depois do discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Avenida Paulista, em São Paulo, o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), usou as redes para ironizar as falas do chefe do Executivo federal.




“Era só isso? É o verdadeiro PUM DO PALHAÇO!”, escreveu.
 
 

No discurso, Bolsonaro voltou a insinuar que vai utilizar as manifestações para apelo político. A avenida foi tomada pelos apoiadores do presidente que se manifestaram neste 7 de setembro.

As falas foram cheias de ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no qual Bolsonaro chamou de “canalha”.
 

 
 
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O presidente também voltou a afirmar que apenas a vontade divina pode tirá-lo do Palácio do Planalto."E dizer àqueles que querem me tornar inelegível em Brasília: só Deus me tira de lá. Só vou sair preso, morto ou com a vitória. Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso. A minha vida pertence a Deus, mas a vitória pertence a todos nós", bradou, sob aplausos dos manifestantes que estavam na principal via da capital paulista.




 
As manifestações deste 7 de Setembro foram inflamadas pelo presidente. Nos últimos meses, ele dizia a apoiadores que ganhou as eleições presidenciais de 2018 em primeiro turno.
 
Para o presidente, as eleições foram fraudadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As declarações ampliaram as tensões entre Bolsonaro e o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, também ministro do STF.
 
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Barroso defende que as eleições são justas e que as declarações do presidente não passam de fake news.

Após xingamentos do presidente direcionados a Barroso, ao TSE e também ao STF, o ministro Alexandre de Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news.

A ação implodiu uma verdadeira “guerra” contra o Supremo. Agora, apoiadores do presidente protestam contra a Corte, a favor do voto impresso e auditável, o impeachment de Barroso e Moraes, e caso a Corte não seja extinta, a implantação de um regime militar.     
 
   

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