Jornal Estado de Minas

LUTO EM LAVRAS

Vereador Marcos Possato morre, aos 67 anos, vítima de COVID-19

 
O vereador de Lavras, no Sul de Minas, Antônio Marcos Possato (PODEMOS), de 67 anos, faleceu nesta sexta-feira (3/9), em decorrência de complicações da COVID-19. O parlamentar estava internado no Hospital Vaz Monteiro desde o dia 28 de agosto.




 
A Câmara Municipal de Lavras emitiu nota de pesar. “A Câmara Municipal de Lavras expressa seu luto pelo falecimento do vereador Antônio Marcos Possato (PODEMOS)", inicia o posicionamento.

"Ele tinha 67 anos de idade e estava internado no Hospital Vaz Monteiro em decorrência de complicações da COVID-19. Possato foi presidente da Câmara Municipal de Lavras, vice-prefeito na gestão 1997-2000 e estava na 7ª legislatura como vereador”, finaliza a nota.  
 

História na política 

 
Pai de três filhos, Possato era agrônomo formado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), mas foi na política que teve destaque. Possato foi vice-prefeito na gestão de João Batista Soares da Silva, entre 1997 e 2000.

Estava no 7º mandato como vereador de Lavras e foi presidente da Câmara Municipal entre 2013-2014. Também foi líder do governo na gestão do prefeito José Cherem, entre 2016 e 2020. Foi responsável, ainda, pela criação do Restaurante Popular Irmã Benigna.




 

Tristeza na família 

 
Segundo o ex-prefeito José Cherem, Possato tinha se vacinado com as duas doses da vacina contra a COVID-19 (Coronavac) e esta é a segunda perda na família para a doença. “Seu irmão mais velho faleceu há pouco mais de 30 dias em Divinópolis, também de COVID”, conta Cherem.
 
“Era um grande amigo e um cara de coração enorme. Acompanhei a doença dele como médico e como amigo. Isso potencializa as dores, mas que nos dá a sensação de ter acompanhado o amigo até o último momento”, pontuou o ex-prefeito, que também é médico.
 
Possato deu entrada no Vaz Monteiro no dia 28 de agosto e, dois dias depois, teve que ser entubado. O estado piorou após uma hemorragia no estômago e agravamento das condições pulmonares devido a uma pneumonia.
 
“Ele teve 85% do pulmão tomado pela COVID-19, mas o fator mais relevante para o óbito foi distúrbio de coagulação ocasionada pela doença, chamada coagulação intravascular disseminada”, explica Cherem.

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