Jornal Estado de Minas

RECUSOU INTIMAÇÃO

CPI da BHTrans pede condução coercitiva de empresário para depoimento

Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Empresa de Transporte de Belo Horizonte (BHTrans), o vereador Gabriel (sem partido) informou nesta quarta-feira (18/08) que solicitou a condução coercitiva do empresário Marcelo Carvalho Santos para depor à CPI, instalada pela Câmara Municipal da capital mineira.





Segundo Gabriel, Marcelo Carvalho Santos inicialmente se recusou a receber a intimação para depor à comissão na manhã desta quinta-feira (19/08), sem apresentar justificativa. Diante disso, a solicitação foi protocolada para que o empresário ligado ao grupo das empresas Rodopass e Trancid possa depor na condição de testemunha.

"Não tem essa de não receber intimação, não. Tem que receber intimação, se não recebeu, como esse senhor recusou-se a receber, amanhã (quinta-feira) espero que ele receba uma visita do Estado para conduzi-lo coercitivamente para esta comissão. Não pode se recusar a ajudar essa comissão. Se ele quiser ingressar com as medidas constitucionais que outras pessoas ingressaram, tudo bem, mas achar que não existe Estado Democrático de Direito e simplesmente não querer vir à CPI isso não existe", afirmou Gabriel.

Depois de feito o anúncio, um advogado que representa o empresário esteve na Câmara de BH. Ele informou que Marcelo Carvalho Santos vai comparecer à reunião desta quinta, dispensando a necessidade da condução.

Na reunião desta quarta da CPI, que busca abrir a "caixa preta" da BHTrans, os vereadores colhem depoimentos de pessoas ligadas ao transporte coletivo suplementar de BH. Renata Avelar Barra Righi, funcionária da empresa Tecnotrans - responsável pela elaboração das bases do contrato de concessão do transporte público da capital mineira, firmado em 2008 - também iria depor, mas obteve habeas corpus para não comparecer.




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