O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), confirmou que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Voto Impresso vai ser votada nesta terça-feira (10/8). Existia uma dúvida se a sessão em plenário aconteceria depois do desfile, apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de tanques de guerra pela Esplanada dos Ministérios.
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Alessandro Vieira briga com Marcos Rogério: 'Só reitera mentiras'CPI da COVID: site do Instituto Força Brasil, de Helcio Bruno, sai do ar CPI: Hélcio Bruno fez posts contra Cármen Lúcia e o STFDispensa de intervalo para analisar PEC do Voto Impresso é aprovadaComo derrota do voto impresso poderia enfraquecer governo, mas fortalecer Bolsonaro“Temos assuntos muito mais importantes que o voto impresso para ser debatido. Por isso coloquei em pauta, para ser finalizado e focarmos no Brasil”, disse Lira ao chegar no Congresso. “Não sei se teremos acordo para votar tudo hoje, se passar, precisa dois turnos. Mas devemos ter o assunto finalizado hoje”, informou.
Questionado se a Câmara estava em “clima” para votação após o desfile militar, Lira ignorou a polêmica. “O que estamos fazendo aqui hoje, amigos? Se eu estou aqui, tem clima”, afirmou.
Por volta das 8h, tanques e outros veículos blindados da Marinha passaram pela via L4 Norte em direção à Esplanada dos Ministérios para entregar um convite de um exercício militar ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A exibição, que geralmente não ocorre de forma ostensiva, foi promovida pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e apoiada por Bolsonaro.
O “show”, marcado para o mesmo dia da votação da PEC do Voto Impresso no plenário da Câmara dos Deputados, tinha a intenção de intimidar os parlamentares para aceitar a proposta. O desfile militar, porém, acabou virando “piada” nas redes sociais e repercutiu mal internacionalmente.