Jornal Estado de Minas

CRÍTICA

Lula defende Cuba e ataca EUA: 'bloqueio desumano'

 

Virtual adversário de Jair Bolsonaro (sem partido) na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o bloqueio econômico dos Estados Unidos em relação a Cuba nas últimas décadas.





 

 

Nos últimos dias, o país da América Central viveu uma onda de protestos de civis em virtude da crise econômica, agravada pela pandemia do coronavírus.

 

“O que está acontecendo em Cuba de tão especial pra falarem tanto?! Houve uma passeata. Inclusive vi o presidente de Cuba na passeata, conversando com as pessoas. Cuba já sofre 60 anos de bloqueio econômico dos EUA, ainda mais com a pandemia, é desumano”, afirmou Lula em seu perfil oficial no Twitter.

 

O ex-presidente também disse que o ato que ocorreu em várias cidades de Cuba foi solucionado pacificamente. Ele até fez menção à morte do negro George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos, depois de ser estrangulado pelo policial Derek Chauvin. 





 

“Já cansei de ver faixa contra Lula, contra Dilma, contra o Trump... As pessoas se manifestam. Mas você não viu nenhum soldado em Cuba com o joelho em cima do pescoço de um negro, matando ele... Os problemas de Cuba serão resolvidos pelos cubanos”, afirmou Lula.

 

Para ele, Cuba poderia estar numa situação bem diferente se não fosse o bloqueio dos Estados Unidos: “Se Cuba não tivesse um bloqueio, poderia ser uma Holanda. Tem um povo intelectualmente preparado, altamente educado. Mas Cuba não conseguiu nem comprar respiradores por causa de um bloqueio desumano dos EUA”

 

“Os americanos precisam parar com esse rancor. O bloqueio é uma forma de matar seres humanos que não estão em guerra. Do que os EUA tem medo? Eu sei o que é um país tentando interferir no outro”, completou.

 

Lula também aconselhou o presidente americano Joe Biden a encerrar esse antigo conflito com os cubanos: “O Biden deveria aproveitar esse momento pra ir a televisão e anunciar que vai adotar a recomendação dos países na ONU de encerrar esse bloqueio”.

 

 

 

 

 

 

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