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Estado de Minas POLÍTICA INTERNACIONAL

Bolsonaro aparece na lista de 'predadores da liberdade de imprensa'

Além do presidente brasileiro, três líderes políticos latino-americanos foram citados. Entre eles, Nicolás Maduro da Venezuela


06/07/2021 18:12 - atualizado 06/07/2021 18:58

Presidente Jair Bolsonaro aparece em lista de 'predadores da liberdade de imprensa'(foto: Isac Nóbrega/PR)
Presidente Jair Bolsonaro aparece em lista de 'predadores da liberdade de imprensa' (foto: Isac Nóbrega/PR)
A ONG Repórteres sem Fronteiras divulgou nessa segunda-feira (5/7) a edição de 2021 da galeria “predadores da liberdade de imprensa”. Na lista, são citados aqueles que "impõem repressão massiva por meio da censura”. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) foi citado, assim como o líder venezuelano, Nicolás Maduro.
 
 
A última lista havia sido divulgada em 2016. De acordo com a ONG, alguns nomes estão ativos há mais de duas décadas, entre eles, o presidente sírio Bashar al Assad e o presidente russo Vladimir Putin.
 
Além de Bolsonaro e Maduro, dois líderes políticos latino-americanos foram citados. Eles são Daniel Ortega, da Nicarágua, e Miguel Díaz-Canel, de Cuba.
 
Duas mulheres aparecem na lista, algo inédito: Carrie Lam, presidente-executiva da Região Administrativa Especial de Hong Kong, e a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina. 
 
Também é a primeira vez que o primeiro-ministro de um país da União Europeia é citado: o húngaro Viktor Orban está no ranking de 'predadores'.
 
ONG Repórteres sem Fronteiras divulgou a edição de 2021 da galeria 'predadores da liberdade de imprensa'(foto: ONG Repórteres sem Fronteiras/Divulgação)
ONG Repórteres sem Fronteiras divulgou a edição de 2021 da galeria 'predadores da liberdade de imprensa' (foto: ONG Repórteres sem Fronteiras/Divulgação)
 
 

O presidente brasileiro

Além de apresentar os nomes, a ONG também compartilha o motivo de os líderes serem citados na lista. No caso do presidente brasileiro, a edição descreve que Bolsonaro usa "insulto, humilhação e ameaças vulgares como modo de predação". 

“Sua marca registrada? Insultar, estigmatizar e humilhar jornalistas muito críticos. Para ele, a imprensa 'é inútil' e não passa de 'rumores e mentiras constantes'", descreve a ONG.

Além disso, a ONG cita as redes sociais como maior trunfo da ala bolsonarista. “Nas redes sociais, exércitos de apoiadores e robôs retransmitem e amplificam os ataques que visam desacreditar a imprensa, apresentada como inimiga do Estado”, explicam.


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