Jornal Estado de Minas

REDES SOCIAIS

Bolsonaristas reclamam que perderam milhares de seguidores no Twitter

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usaram as redes sociais, nesta segunda-feira (14/6), para reclamar da perda de seguidores

“Eu tinha quase 622.000 seguidores. Agora 609.000. Segunda vez que o Twitter proporciona esse tipo de demonstração de pluralidade. Plataforma bolivariana”, escreveu Arthur Weintraub, apontado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID como chefe do “gabinete paralelo” de Bolsonaro.





De acordo com Arthur, em comparação com "isentões e socialistas”, eles “ganharam muito mais” seguidores.

Quem também reclamou da perda de seguidores foi o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ). 

O apoiador do presidente, afirmou que “algo muito estranho” estava acontecendo com sua conta. “Até algumas horas atrás eu estava com 488 mil seguidores e, repentinamente, caiu para 475 mil. Twitter está retirando meus seguidores ou excluindo contas em massa?”, questionou.



O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub também falou sobre o assunto. "Acabaram de me tirar 10 mil seguidores no Twitter", escreveu.





O ministro-chefe da Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni, concordou com os governistas. “Aqui foram 12 mil”, escreveu.

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), apontado também como membro do "gabinete paralelo" pediu apoio aos seguidores.

"Está acontecendo um ataque aos usuários do Twitter de postura conservadora.Estão retirando milhares de seguidores desses usuários. Deve ser uma ação de hackers. É importante reagir a isso", escreveu o médico.

O Twitter acabou se transformando, ao longo dos anos, em uma plataforma política. Por meio dos posts, parlamentares, ministros e outros políticos transformam os likes e comentários em palanque ideológico e compartilham suas opiniões.
 
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz 

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