Após um grupo de 15 artistas protocolar nessa segunda-feira (25/5) um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por supostos crimes de responsabilidade no combate à pandemia da COVID-19, o deputado federal Eduardo Bolsonaro rebateu a iniciativa contra seu pai e criticou o ex- jogador de futebol e comentarista, Walter Casagrande, um dos que assinaram a petição.
“O Casão eu até entendo. Deve estar sob efeito de algo que lhe faz ver a realidade de outra forma…”, publicou Eduardo Bolsonaro em seu perfil no Twitter, ironizando o histórico de dependência química de Casagrande.
O Casão eu até entendo. Deve estar sob efeito de algo que lhe faz ver a realidade de outra forma...
%u2014 Eduardo Bolsonaro%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7 (@BolsonaroSP) May 25, 2021
O pedido feito pelos famosos elenca uma série de atos do presidente que estariam violando a Constituição e configurando crime de responsabilidade, como divulgação de informações falsas; o estímulo do uso de medicamentos sem eficácia para tratar a COVID-19, como a cloroquina e a ivermectina; e a determinação do aumento de produção de hidroxicloroquina no laboratório do Exército.
Assinam o pedido o humorista Fábio Porchat; o influenciador digital Felipe Neto; a atriz Júlia Lemmertz, a apresentadora Xuxa Meneghel; o escritor Raduan Nassar, dentre outros.
Em outro tuíte, o filho '03' do atual presidente voltou a alfinetar alguns dos artistas que fazem parte do"Vidas Brasileiras", movimento que deseja retirar Bolsonaro da presidência. “O máximo de aglomeração que a oposição consegue é reunir Xuxa, Casão e o Foca Arco-íris”, afirmou.
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Até agora, já são 117 pedidos protocolados contra o presidente. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve decidir se aceita ou rejeita o pedido. No mês passado, o deputado disse que 100% dos requerimentos de impeachment apresentados até então contra Bolsonaro, desde o primeiro ano de governo, são "inúteis" para o que foram propostos.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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