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Estado de Minas CPI DA COVID

Confira a lista com as 23 acusações contra o governo no combate à pandemia

Lista foi elaborada pela Casa Civil para tentar prevenir os ministérios durante a investigação dos senadores na CPI da COVID


26/04/2021 14:17 - atualizado 26/04/2021 15:45

Os 13 ministérios deveriam enviar respostas e soluções para tentar combater as acusações, até a última sexta-feira (23/4) (foto: Agência Brasil/Reprodução)
Os 13 ministérios deveriam enviar respostas e soluções para tentar combater as acusações, até a última sexta-feira (23/4) (foto: Agência Brasil/Reprodução)
A Casa Civil da Presidência da República elaborou uma lista com 23 acusações e críticas ao próprio governo federal no combate à pandemia de COVID-19. A lista foi feita para tentar prevenir os ministérios durante a investigação dos senadores na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID.

A lista, divulgada pelo UOL, foi encaminhada a 13 ministérios, que deveriam enviar respostas e soluções até a última sexta-feira (23/4).

No documento, estão listadas a negligência na compra de vacinas, a minimização da gravidade da pandemia, a pressão sobre ex-ministros da Saúde, a ausência de incentivo às medidas de contenção e isolamento social, o incentivo ao tratamento precoce e também a militarização do Ministério da Saúde.

Leia: Casa Civil lista 23 acusações contra governo que podem ser usadas na CPI


Veja a lista das 23 acusações

  • O governo foi negligente com processo de aquisição e desacreditou a eficácia da Coronavac (que atualmente se encontra no Programa Nacional de Imunização - PNI);

  • O governo minimizou a gravidade da pandemia (negacionismo);

  • O governo não incentivou a adoção de medidas restritivas;

  • O governo promoveu tratamento precoce sem evidências científicas comprovadas;

  • O governo retardou e negligenciou o enfrentamento à crise no Amazonas;

  • O governo não promoveu campanhas de prevenção à COVID;

  • O governo não coordenou o enfrentamento à pandemia em âmbito nacional;

  • O governo entregou a gestão do Ministério da Saúde, durante a crise, a gestores não especializados (militarização do MS);

  • O governo demorou a pagar o auxílio-emergencial;

  • Ineficácia do Pronampe [programa de crédito];

  • O governo politizou a pandemia;

  • O governo falhou na implementação da testagem (deixou vencer os testes);

  • Falta de insumos diversos (kit intubação);

  • Atraso no repasse de recursos para os Estados destinados à habilitação de leitos de UTI;

  • Genocídio de indígenas;

  • O governo atrasou na instalação do Comitê de Combate à COVID;

  • O governo não foi transparente e nem elaborou um Plano de Comunicação de enfrentamento à COVID;

  • O governo não cumpriu as auditorias do TCU durante a pandemia;

  • Brasil se tornou o epicentro da pandemia e 'covidário' de novas cepas pela inação do governo;

  • General Pazuello (ex-ministro da Saúde), general Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil, atual ministro da Defesa) e diversos militares não apresentaram diretrizes estratégicas para o combate à COVID;

  • O presidente Bolsonaro pressionou Mandetta e Teich (Luiz Henrique Mandetta e Nelson Taich, ex-ministros da Saúde demitidos por Bolsonaro) para obrigá-los a defender o uso da Hidroxicloroquina;

  • O governo Federal recusou 70 milhões de doses da vacina da Pfizer;

  • O governo Federal fabricou e disseminou "fake news" sobre a pandemia por intermédio do seu gabinete do ódio.

A CPI


Criada para investigar as ações e omissões do governo federal na pandemia e para fiscalizar a aplicação de recursos federais por estados e municípios, a CPI da COVID tem dois principais alvos: o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
 
A CPI foi instalada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, depois confirmada pelo plenário da Corte.

A primeira reunião está prevista para ocorrer nesta terça-feira (27/4).
 
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz. 


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