Jornal Estado de Minas

UBERLÂNDIA

Denúncia contra vereadora que teria trabalhado com COVID é rejeitada

Foi arquivada a representação feita à comissão de Ética da Câmara Municipal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que acusava a vereadora Gilvan Massferrer (DC) de ter trabalhado com diagnóstico positivo de COVID-19. Levada a plenário, a acusação recebeu 21 votos contrários pelo vereadores do município.





A representação feita pelo vereador Cristiano Caporezzo (Patriota) na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar foi votada durante a primeira sessão ordinária de abril. Houve ainda dois votos favoráveis e uma abstenção.

Pelo entendimento dos parlamentares locais, a documentação apresentada por Masferrer comprovam que ela entrou em isolamento assim que recebeu a notícia de que estava com coronavírus, no início de fevereiro.

No último dia 26, a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar já havia decidido pelo arquivamento, em votação entre os membros da comissão, porém, o processo ainda precisava passar por votação em plenário.





“Jamais sairia de casa com ciência de que estivesse contaminada e correndo o risco de infectar outras pessoas. Não guardo mágoas do vereador que me acusou. Espero, sinceramente, que nos próximos anos de mandato ele possa conhecer um pouco mais sobre a verdadeira pessoa e mulher que sou”, disse a vereadora.

De acordo com a documentação anexada na denúncia, Caporezzo aponta que Gilvan Masferrer testou positivo para COVID-19 em 27 de janeiro, seguiu com rotina e participou de reuniões no mesmo dia, de eventos nos dias 28 e 29 e concedeu entrevista no dia 31 daquele mês. À época, a vereadora Gilvan Massferrer afirmou não ter cumprido qualquer agenda.

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