Jornal Estado de Minas

POLÍTICA

Pacheco reúne bancada de MG no Congresso para tratar de pautas do estado

Deputados federais e senadores eleitos por Minas Gerais se reuniram nesta quarta-feira (03/03) em Brasília, no Distrito Federal. No encontro, organizado pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM), os parlamentares debateram pautas prioritárias para o estado, como a ampliação do metrô de Belo Horizonte e a construção do Rodoanel no entorno da capital mineira. O reforço à rede de atendimento aos infectados pelo novo coronavírus, segundo apurou o Estado de Minas, também esteve no centro do debate.





Além de Pacheco, marcaram presença os outros dois senadores do estado — Antonio Anastasia e Carlos Viana, ambos do PSD. Pela Câmara dos Deputados, estiveram figuras como Eduardo Barbosa (PSDB), Fred Costa (Patriota), Rogério Correia (PT), Lafayette Andrada (Republicanos) e Weliton Prado (Pros).

“Foi um alinhamento, para todo mundo caminhar junto em prol das coisas do interesse de Minas”, explicou o deputado Cabo Junio Amaral (PSL), que participou do encontro.

Recém-eleito comandante do Senado Federal, Rodrigo Pacheco contou com apoio unânime dos congressistas mineiros. Ele aproveitou a reunião para cumprimentar os colegas pelo apoio. “Foi um agradecimento. A bancada esteve unida em torno do nome dele”, disse Amaral.
 
 
 
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Busca por protagonismo

Pelas redes sociais, Pacheco lembrou o papel que deputados mineiros desempenharam na busca por soluções para a crise imposta pela COVID-19. Ele mencionou o projeto que deu origem ao auxílio emergencial pago pelo governo federal no ano passado.




 
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“(O projeto) é de autoria do deputado Eduardo Barbosa e foi relatado pelo deputado Marcelo Aro, e o projeto de ajuda financeira a estados e municípios para o combate à pandemia, que é de autoria do senador Antonio Anastasia”, lembrou, citando dois colegas de bancada.

Recentemente, o Congresso deu aval ao projeto de Pacheco que permite a compra de vacinas por parte da iniciativa privada. O texto também autoriza que União, estados e municípios contratem seguros para assumir os riscos por eventuais eventos adversos após a aplicação das injeções. 

Ao negociar com laboratórios internacionais, o Palácio do Planalto desejava que as fabricantes arcassem com os riscos. As companhias, por seu turno, alegavam que não poderiam fazer isso — visto que não adotaram procedimento semelhante em nenhum país que já firmou contratos. A questão acabou emperrando tratativas com Pfizer e Janssen.

Com a aprovação do texto, municípios e estados podem ter o caminho facilitado para a aquisição de imunizantes. Na Câmara, a proposta foi relatada pelo também mineiro Igor Timo (Podemos).

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